Ex-presidente da federação de El Salvador é detido por corrupção

Estadão Conteúdo
17/12/2015 às 09:36.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:22

A polícia de El Salvador deteve o ex-presidente da Federação Salvadorenha de Futebol, Reynaldo Vásquez, solicitada pela norte-americana por atos de corrupção e vai colocá-lo à disposição do tribunal de justiça que emitiu o mandado de prisão para extraditá-lo aos Estados Unidos. O vice-diretor da Polícia Nacional Civil, Howard Cotto, informou que Vásquez foi capturado em um complexo habitacional na área turística Costa del Sol, no departamento de La Paz, 34 quilômetros ao sul da capital. Ele acrescentou que o dirigente "estava sozinho e não apresentou resistência".

Vásquez era procurado pela Interpol depois que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos o acusou de receber subornos da empresa de marketing Media World em troca dos direitos comerciais de jogos da seleção de El Salvador.

A Suprema Corte de El Salvador aprovou o pedido de captura de Vásquez com fins de extradição, depois que foram atribuídos cinco crimes a ele, incluindo o de lavagem de dinheiro.

"Já estávamos trabalhando com meus advogados para me apresentar ao tribunal, estávamos trabalhando em um recurso que apresentaremos na sexta-feira, um amparo, ou habeas corpus (para evitar a extradição)", disse Vásquez ao chegar ao quartel policial.

"Considero injustas as acusações", declarou. "Eu sou inocente, não tenho responsabilidade pelos eventos que me imputa o governo dos Estados Unidos", acrescentou Vásquez que insistiu ser inocente, lembrando que deixou o comando da federação em 2010. "As acusações que me fazem referem-se a jogos de 2012 e 2013 quando eu já não tinha a mínima interferência na Federação Salvadorenha. Sou inocente, eu não tenho ideia porque estão me envolvendo".

Cotto disse que enquanto o tribunal decide o que ocorrerá com Vásquez, ele permanecerá detido. O dirigente é um dos vários membros de organizações do futebol que foram acusados de corrupção pelas autoridades dos Estados Unidos.

Segundo as investigações, três salvadorenhos, que não foram identificados pelas autoridades norte-americanas, teriam participado em atos de corrupção, todos eles membros dos comitês executivos da federação.
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