Um inquérito policial foi aberto, nesta segunda-feira (23), para apurar a agressão e o disparo de arma de fogo de um policial civil lotado em Juiz de Fora, na Zona da Mata. O policial foi agredido nesse domingo (22) por dois guardadores de carro ao se recursar a dar dinheiro aos homens, na saída de um clube no bairro São Pedro, conforme a Polícia Civil de Juiz de Fora. O policial teria sido atacado pelas costas e não pode identificar seus agressores. A partir das agressões, ele correu até seu veículo, estacionado próximo ao local, para buscar sua arma de fogo, de acordo com a Polícia Civil. Um dos agressores o perseguiu durante o trajeto e outras pessoas suspeitas que passavam pelo local também acompanharam o policial. Segundo a Polícia Civil, a ideia do policial era prender os agressores e, usar a arma de fogo para coagi-los. Pessoas que passavam pelo local perceberam a confusão e acionaram a Polícia Militar. O policial civil contou que algumas pessoas se recusaram a cumprir as ordens de prisão e ele acabou atirando em direção a um local deserto para conter o tumulto. Quando os militares chegaram, o investigador da polícia acabou sendo preso em flagrante por disparo de arma de fogo. Ele entregou o revólver aos militares e foi conduzido à delegacia de plantão. O investigador pagou fiança e foi liberado. De acordo com o chefe do 4º Departamento de Polícia Civil de Juiz de Fora, delegado geral Rogério de Melo Franco Assis Araújo, o servidor, a princípio, aparenta ter agido no estrito cumprimento do seu dever legal, mas que um procedimento administrativo será instaurado para melhor apuração dos fatos.