Homenagens em série nos palcos da capital mineira

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
20/08/2015 às 08:11.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:25

Marcos Hermes/divulgação ZECA BALEIRO – Os ingressos para o show de logo mais estão esgotados, mas o consolo é que disco e DVD nos quais o cantor e compositor bate continência para o paraibano Zé Ramalho já estão nas boas lojas do ramo, virtuais ou físicas   Quinta-feira recheada de opções para se jogar na noite. Depois do sucesso da temporada no CCBB BH, ano passado, “Cássia Eller O Musical” está de volta à cidade – a estreia é nesta quinta-feira (20), no Cine Theatro Brasil Vallourec. Temporada até domingo (mais informações no roteiro).   Biscoito finíssimo é a apresentação d0 saxofonista Leo Gandelman, nesta quinta-feira (20) e sexta, às 21h, na Sala Minas Gerais, ao lado da Filarmônica de Minas Gerais (confira roteiro). Sob a regência de Marcos Arakaki, as partes vão reverenciar Radamés Gnattali. A noite também vai lembrar Villa-Lobos.   E já que o assunto é reverência, Zeca Baleiro se curva ante a magnitude da obra de Zé Ramalho no Sesc Palladium. A má notícia? Os ingressos estão esgotados. O consolo? O DVD e o disco “Chão de Giz”, resultados do projeto “Banco do Brasil Covers”, já estão nas boas lojas.   “Poeta arretado”   Ao Hoje em Dia, Baleiro conta que chegou a cogitar outros nomes antes de fechar em Zé Ramalho: Sergio Sampaio, Tom Zé, Martinho da Vila, Walter Franco, Luiz Melodia... “A direção do projeto tinha dúvidas. Mas quando comecei a mergulhar na obra do Zé, a ouvir discos antigos, ver vídeos no YouTube, tive certeza que daria um belo show. Fiquei excitado com a possibilidade”, admite.   Segundo Zeca, Zé Ramalho trouxe uma voz muito particular para a música brasileira. “Seu mundo musical, que tem algo de medieval e mouro, suas letras que têm um quê de cordel, rock e psicodelia, isso tudo é muito original. Além do que, é um poeta arretado, dos maiores”.   De início, Baleiro pediu licença para fazer o tributo. “Depois ele me escreveu dizendo que viu o show no Canal Brasil e que tinha adorado. Que a família toda tinha adorado. Dois filhos dele assistiram ao show, um em Recife, outro em Fortaleza... Se emocionaram, foi bonito”.   Pérolas   Como fã, o primeiro contato de Baleiro com a obra do paraibano se deu por meio de “Vila do Sossego”, que ouviu no rádio. “Me encantei com a beleza e a estranheza da canção. E daquela voz. É um primor de canção, algo muito novo naquele momento da nossa música”.   Mas também destaca “Não Existe Molhado Igual ao Pranto”, essa do chamado Lado B do artista. “É outra pérola, do clássico ‘Paêbiru’, disco que Zé fez com Lula Côrtes no início da carreira, hoje vendido a preço de ouro em sebos”.   Tico Santa Cruz se apresenta nesta quinta, no Bhar Savassi (leia roteiro). O cachê será doado ao projeto “Lá da Favelinha”. No set list, clássicos do rock nacional e internacional, tipo Raul Seixas, Pearl Jam, Cazuza...

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