Se no handebol feminino o Brasil é campeão do mundo, no masculino a equipe adulta vem em evolução, mas ainda não está entre as melhores. A esperança, por enquanto, está nas categorias de base. Nesta quinta-feira (20), acabou o Mundial Juvenil, na Rússia, e a seleção brasileira sub-19 comemorou um inédito oitavo lugar.
O resultado é o melhor do País na história desse tipo de competição, melhor do que o nono lugar obtido na edição passada em 2013. Esta foi também apenas a terceira vez que uma seleção brasileira masculina chegou às quartas de final de um Mundial de qualquer categoria - em 2003 o time júnior foi oitavo, em casa, e em 2013 terminou no sexto lugar.
"Para nós foi muito importante estar entre os dez primeiros colocados novamente. Em 2013 o Brasil foi nono e agora oitavo. É bom mostrar que estamos mais competitivos ainda e o somos o único país não europeu entre os 18 primeiros", lembrou o técnico Ivan Mazieiro, o Macarrão.
Durante a campanha, o Brasil chegou a vencer a França, que se sagrou campeã da competição, mas perdeu da Eslovênia (medalhista de prata) e foi eliminado nas quartas de final pela Islândia (bronze). Nas oitavas, venceu a Rússia, dona da casa e uma das candidatas ao título.
A grande esperança do handebol brasileiro, entretanto, era o Mundial Júnior, que aconteceu em Minas Gerais, no mês passado. A expectativa era de que o time, sexto colocado no Mundial Juvenil de 2013, pudesse se tornar o primeiro a levar o Brasil ao pódio no masculino, mas a equipe fez campanha frustrante e ficou em 10.º, apenas.
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