Os mineiros reinam absolutos no Campeonato Brasileiro. Por enquanto, ninguém conseguiu tirar a liderança do Atlético, desde que o alvinegro assumiu o topo, na sétima rodada. De quebra, o Galo esbanja o excelente aproveitamento de 84,8% (28 pontos). Junto com o do campeão de 2011, o Corinthians, é o melhor da Série A na era dos pontos corridos, em 11 jogos.

Os cruzeirenses também se mostram otimista após duas vitórias seguidas, sobre Portuguesa (2 a 0) e Flamengo (1 a 0). O time celeste está na porta do G-4, na quinta posição, com 20 pontos.

Todo esse rendimento garante a Minas posto de destaque na competição. Contabilizando os pontos até a 11ª rodada, o Estado supera os concorrentes que brigam com dois ou mais representantes na disputa. Galo e Raposa somam, juntos, 48 pontos, média de 24.

O índice chega a ser quase duas vezes superior ao dos seis times de São Paulo. Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos, Portuguesa e Ponte Preta não passam dos 75 pontos até agora, 12,5 por equipe.

Os cariocas ainda tentam ameaçar o domínio das Gerais. O bom desempenho de Vasco e Fluminense, na cola dos atleticanos, em segundo (26) e terceiro (25) na tabela, respectivamente, impulsiona os clubes do Rio.

São 83 pontos conquistados, média de 20,75. Só que, no confrontos direto, os mineiros têm se dado bem, graças ao Cruzeiro. Além do rubro-negro, a Raposa já despachou Botafogo (3 a 2) e Vasco (3 a 1), ambos fora de casa.

Raposa tem 20 pontos e está na briga pelo G4 (Foto: Lucas Prates/Hoje em Dia)

O Galo ainda não pegou nenhum adversário do Rio, mas, derrotou dois oponentes do Rio Grande Sul, outra região de tradição no Brasileiro. Não tomou conhecimento do Grêmio, no Olímpico (1 a 0) e do Internacional (3 a 1), no Independência.

O Colorado, após a demissão do técnico Dorival Júnior, engrena no campeonato, na sétima posição (19). O Tricolor começa a deslanchar e é o quarto (21). Isso leva o Estado das Pampas ao terceiro lugar na lista – 40 pontos, 20 por clube.
A decepção fica mesmo por conta dos paulistas. Os seis times amargam aproveitamento semelhante ao da dupla pernambucana, Náutico e Sport, na rabeira do ranking. A “decadência” tem certa explicação.

O Corinthians privilegiou a Copa Libertadores, da qual foi campeão. situação igual à de São Paulo e Santos. O Palmeiras comemorou o título da Copa do Brasil e também usou formações reservas em boa parte da Série A. Era mais que esperado que Portuguesa e Ponte Preta tivessem trajetórias irregulares.