PF prende 16 por tráfico internacional de drogas em Minas e mais 4 estados

Hoje em Dia
10/06/2014 às 08:56.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:56
 (PF/Divulgação)

(PF/Divulgação)

Dezesseis pessoas foram presas e uma detida suspeitas de tráfico internacional de drogas. A quadrilha, que era uma das principais distribuidoras de entorpecentes do Brasil, foi desarticulada pela Polícia Federal durante realização da Operação Athos.   Na manhã desta terça-feira (10), cerca de 250 polícias cumprem 22 mandados de prisão preventiva, 35 de busca e apreensão, além de nove de conduções coercitivas em Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. Com o grupo, já foi apreendido 594 quilos de cocaína, aproximadamente uma tonelada e meia de maconha, uma pistola Glock, calibbre .98, munições, seis veículos, um caminhão, R$ 203.695 e US$ 390.228. O balanço final da operação, no entanto, ainda não foi fechado.   A PF informou que durante as apurações identificou um núcleo responsável por financiar o tráfico de drogas gerido pelos investigados. Um dos integrantes desse núcleo esteve diretamente envolvido em fraude bancária, dos quais os rendimentos totalizaram R$ 120 milhões em um ano.       Ainda conforme a PF, a quadrilha adquiria a droga na Bolívia e no Paraguai, e as trazia de avião para o interior de São Paulo. De lá, o entorpecente era distribuído para Minas, Rio de Janeiro e região Nordeste. Os criminosos movimentavam milhões de reais, utilizando contas bancárias, serviços de doleiros e dinheiro em espécie, procedendo à lavagem desses lucros por meio de empresas de transporte de passageiros e de comércio em geral. Além de documentos falsos, a organização criminosa contava com uma rede de tráfico de influências, que ajudava na manutenção de suas atividades criminosas.   Como tentativa de desarticular o poder econômico da quadrilha, os agentes conseguiram na Justiça o bloqueio de valores e ativos depositados em instituições bancárias em titularidade de 28 CPFs e quatro CNPJs, sequestro de todos os bens imóveis e veículos em nome das mesmas pessoas físicas e jurídicas, além do bloqueio de patrimônio já identificado dos investigados, incluindo cinco aeronaves, quatro lanchas de luxo, um jet-ski, 11 imóveis e 14 veículos. Todo esses bens foram avaliados em cerca de R$ 70 milhões.

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