(Ricardo Bastos/Hoje em Dia)
Chegou ao fim o protesto dos servidores públicos municipais e professores da rede estadual que, por cerca de duas horas, interditaram a Praça 7, no Centro da capital. Uma nova assembleia está marcada para as 9 horas desta quinta-feira (29), na porta da Prefeitura de Belo Horizonte. O encontro discutirá o rumo do movimento. Em reuniões realizadas nesta quarta-feira (28), os trabalhadores rejeitaram a nova proposta apresentada pelo Executivo e decidiram manter a greve, iniciada em 7 de maio. Apenas os garis optaram por retornar às atividades, embora não tenham fechado ainda acordo com a PBH. Negociação Na última segunda-feira, a PBH ofereceu reajuste salarial de 7% dividido em duas etapas, sendo 3,5% incorporados a partir da folha de pagamento de julho e mais 3,5%, a partir da de novembro. A proposta também prevê um acréscimo de 8,82% ao vale-refeição/vale-alimentação a partir de novembro, o que corresponde a um aumento de R$ 1,50 no valor diário, subindo de R$ 17 para R$ 18,50. Além disso, a prefeitura ofereceu um abono aos servidores, em dezembro, em quatro faixas de acordo com a remuneração e beneficiando os que ganham menos. Entretanto, os servidores pedem reajuste salarial de 15%; aumento do vale-alimentação para R$ 28, como já é pago aos funcionários da Câmara Municipal de BH; realização de concurso público; fim da terceirização de serviços na prefeitura; entre outros pontos. Eles afirmam ainda que a pauta de reivindicações foi entregue ao Executivo em março.