Foi preso na tarde desta terça-feira (30) na zona rural de Carmópolis de Minas, na região Centro-Oeste do Estado, um homem de 25 anos que teria participado do arrombamento e tentativa de explosão de um caixa eletrônico naquela cidade. Conforme a Polícia Militar (PM), Wesley Rosa Viana e pelo menos mais três comparsas cometeram o crime nesta madrugada. No entanto, quando tentavam fugir em um carro, acabaram sofrendo um acidente e se esconderam em um matagal. Segundo a polícia, Wesley foi encontrado por volta de 14 horas em uma mata no local conhecido como Córrego do Paiol, localizado às margens da BR-381. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Companhia da PM. Posteriormente, o homem será transferido para a Delegacia de Polícia Civil de Oliveira, na mesma região. Os militares revelaram que Wesley, que é morador de Betim, na Grande Belo Horizonte, e possui passagem pela polícia por receptação. Vários policiais continuam no matagal nesta tarde à procura dos demais suspeitos. Arrombamento e explosão De acordo com a PM, por volta de 3 horas, quatro homens pararam um carro em frente a uma agência do Bando do Brasil, no Centro de Carmópolis de Minas, e quebraram a porta de vidro do banco. Quando se preparavam para instalar o artefato nas máquinas, foram surpreendidos por policiais militares, que chegaram ao local após uma denúncia de vizinhos do estabelecimento. Ao notarem a presença da PM, os suspeitos atiraram e, os militares revidaram. Até agora a polícia não revelou se alguém foi ferido. O quarteto conseguiu entrar em um Honda Fit, de cor preta, e fugiram rumo à BR-381, sendo perseguidos pelos policiais. Em dado momento, um dos pneus do automóvel, onde estavam os suspeitos estourou, e o condutor perdeu o controle do veículo, que tombou. Os criminosos desembarcaram e fugiram pela mata. No veículo, roubado em Contagem, na Grande BH, na segunda-feira (29), havia um pé de cabra utilizado no arrombamento da agência e cinco bananas de dinamite. Vários policiais com a ajuda de um helicóptero estão em uma mata procurando os suspeitos. O Grupo de Ação Táticas Especiais (Gate) foi acionado para para analisar o explosivo deixado dentro do banco. Até o momento nenhum suspeito foi preso.