O Brasil é estampado na imprensa internacional

Estadão Conteúdo
18/04/2016 às 00:53.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:00
 (Reprodução Internet)

(Reprodução Internet)

A votação sobre a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff teve ampla repercussão na imprensa internacional.

As versões on-line do argentino Clarín, do espanhol El País e do português Jornal de Notícias transmitiram ao vivo a votação na Câmara dos Deputados.

Já o americano Washington Post e o inglês Guardian colocaram em destaque suas reportagens sobre a votação nas primeiras páginas de seus sites. Na análise da maioria, a crise econômica foi o motivo real para o processo de impeachment.

Segundo o Clarín, as chamadas “pedaladas fiscais” são apenas uma justificativa técnica para o impeachment da presidente.

“Se a presidente cair, não será por corrupção, e sim por sua incapacidade de governo e por supostamente ter arruinado a economia do Brasil”, analisa a publicação.

Outros

No site do Jornal de Notícias, o processo foi manchete durante todo o período de votação. Com o título de “‘Tchau, querida’ e ‘Não vai ter golpe’ a votos”, a reportagem do jornal português abordava as manifestações populares que se espalharam no Brasil ontem.

No El País, não houve transmissão com imagens da sessão de votação, e sim um minuto a minuto com comentários. À medida em que a vantagem dos votos pró-impeachment ia sendo ampliada, o jornal mostrava fotos e vídeos com as manifestações da população.

“Ela (Dilma) admite poucos erros e culpa, principalmente, a crise econômica mundial pelo colapso”, escreveu a reportagem do jornal espanhol.

“O impeachment é o responsável pela crise política que levou a uma reviravolta na economia brasileira, que parecia ir tão bem há dois anos”Frase em matéria publicada ontem no Washington Post

Análises

No site do Guardian, a crise política brasileira ocupou destaque na primeira página.

Para o jornal inglês, Dilma era, antes, “uma das líderes mais populares do mundo”. Porém, a crise econômica e os escândalos de corrupção corroeram a popularidade da líder petista.

Análise mais extensa do cenário brasileiro foi feita pelo Washington Post. “A presidente não é acusada exatamente de corrupção, mas sim de fazer algumas manobras fiscais usando bancos do governo”, considerou o jornal.

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