Depois do CD, ‘Choro de Mar’, de Gabriel Rocha, ganha o palco

Pedro Artur - Hoje em Dia
04/06/2014 às 09:11.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:52
 (Lívia Bastos/divulgação)

(Lívia Bastos/divulgação)

Dois anos na fila. Em 2012, o cantor e compositor Gabriel Rocha lançou o disco “Choro de Mar”, de composições autorais. Embalando ainda o primeiro rebento, ele pegou estrada em shows com formato “pocket acústico” (mais enxuto), porém sem a mesma qualidade sonora original do CD. Mas o moço não desistiu e foi à luta para levar ao público um som mais fiel ao disco. Assim, somou esforços e conseguiu patrocinadores – e chega nesta quarta (4) à concretização de sua proposta com o espetáculo “Choro de Mar”, às 20h, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB – Praça da Liberdade, 450).

Apenas uma faixa do CD, a instrumental “De volta pra casa”, não foi contemplada na montagem do show. “Para montar o show oficial do disco levou tempo, precisava conseguir a banda e atingir a sonoridade. Como no CD, teremos no show de arranjos elaborados e uma sonoridade trabalhada”, ressalta.

O show – que terá a execução de nove faixas do CD – vai fazer também a releitura de clássicos da MPB, a cargo de uma banda formada por Arthur Rezende (bateria), Adriano Campagnani (baixo), Cláudio Faria (teclados), Pedro Cassini (guitarra), Mariana Nunes e Carla Villa, nos vocais, com arranjos do produtor e diretor musical Robertinho Brant. Célio Balona e Regina Souza são os convidados. O espetáculo tem patrocínio da Cemig e do Governo de Minas.

Beto Guedes

O CD conta uma joia rara, a participação de Beto Guedes, na canção “Choro de Mar”. “Na participação do Beto, a música é metade mineira e metade caribenha. Tem um refrão latino, mas a segunda parte é bem mineira”, frisa Gabriel, que também aposta na bossa nova, em sons tropicalistas, no samba e no xote. “É um disco bem eclético”, define.

Novo Disco

O músico, de 35 anos, 18 dos quais dedicados à composição, considera que, com esse show, fecha um ciclo. Em breve, portanto, vai se arriscar em novos projetos.


“Tenho outro disco na cabeça e pretendo partir para a produção sem demora”, vai logo avisando. Gabriel divide a música com a atividade publicitária e textos literários, a exemplo do trabalho realizado com o fotógrafo do Marcelo Prates: “Palácio da Liberdade: Arte e Beleza no Espaço Político”.  

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