(Fiat)
O tédio dos engarrafamentos, nas grandes cidades, pede uma dose de emoção e, mesmo que as condições de tráfego sejam inibidoras, a esportividade é um remédio para o desânimo dessas horas. Então, o sujeito nem faz tanta questão de desempenho e, como vivemos em um mundo guiado pela imagem, um aspecto mais arrojado já resolve as coisas.
Bom, o Punto T-Jet serve como uma luva para quem pensa assim e, o melhor, com uma boa pitada de emoção. Em outras palavras, o hatchback é um esportivo com DNA, sigla do seletor que permite a escolha de um entre três programas de uso: Dinâmico, Normal e Autonomia.
Resposta
O DNA altera os parâme-tros de atuação do acelerador eletrônico, garantindo respostas mais rápidas – no modo Dinâmico ele também altera o visor do painel de instrumentos, mostrando um gráfico do turbocompressor – ou privilegiando a eficiência – alterando o visor para um econômetro. Na prática, o motorista percebe, nitidamente, o modelo mais manso ou nervoso.
No mesmo visor do quadro de instrumentos, o Punto indica, agora, a proximidade de obstáculos, nas unidades equipadas com sensor de estacionamento traseiro. E por falar em novidades, há um aplicativo, o Eco:Drive, que analisa rotas percorridas e as exibe em uma planilha de consumo.
Visualmente, as maiores novidades do modelo, reestilizado em agosto do ano passado, são as faixas dianteira e traseira que integram piscas e luz de neblina. Por dentro, o painel foi redesenhado e há uma faixa na mesma cor da carroceria, como no Cinquecento. O sistema Blue&Me NAV é o mesmo de antes.
Divertido
Bem acertado, o Punto T-Jet segue como um médio-compacto divertido e bastante econômico, em que pese o fato de seu preço, completo, ser quase proibitivo. Afinal, por R$ 70 mil, há compra melhor.