O candidato ao governo de Minas pela coligação “Frente de Esquerda Socialista”, Fidélis Alcântara (PSOL), afirmou que, caso eleito, irá fortalecer a economia de base do Estado e inverter a “lógica” da atual política econômica de Minas. De acordo com o candidato do PSOL, com a economia de base fortalecida, o Estado fica menos dependente das exportações e assim, menos refém das oscilações do mercado internacional.

“Atualmente os investimentos do Estado estão centrados na exportação de minério e do agronegócio, além de grandes indústrias para a exportação que recebem incentivos na isenção de impostos, disponibilidade de terrenos, entre outras vantagens. Enquanto os pequenos produtores rurais e comerciantes são esquecidos e não recebem nenhum incentivo do governo”, explicou.

Nessa terça-feira (9), Fidélis se reuniu com os barraqueiros da feira que perderam o espaço em 2010, na área externa do estádio do Mineirão, para discutir o que pode ser feito para a volta imediata da feira. Nesta quarta-feira (10), o candidato do PSOL faz panfletagem no centro da capital, se reúne com lideranças no comitê e grava entrevista na TV Horizontes.

Já o candidato Túlio Lopes (PCB) garantiu que caso eleito aumentará a fiscalização e a tributação da atividade mineral em Minas. “Somos um Estado muito rico nessa área, e por isso devemos utilizar a renda gerada por este setor para melhorar áreas prioritárias como saúde, educação e saneamento básico”, explicou. O candidato do PCB defende a reforma agrária popular como uma forma de desenvolver a política social e econômica para diminuir as diferenças em Minas. Nesta quarta Túlio Lopes grava programa para a rádio e se reúne com a coordenação da campanha.
 

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