(Jefferson Bernardes)
SÃO PAULO - Nada dos gols de falta de Neymar ou de prévia da Copa. O que roubou a cena no treinamento realizado nesta quarta-feira (11), na Arena Corinthians, foi o novo fardamento da Seleção Brasileira. A camisa alternativa traz um tom verde escuro e foi utilizada pela primeira vez pelos atletas canarinhos. Quem não deve ter gostado nada do uniforme estreando no campo alvinegro é o ex-presidente do clube, Andrés Sanchez, que costuma ter uma certa “rusga” com a cor.
Tudo por conta da cor da camisa do arquirrival, Palmeiras. Andrés, que é o responsável pelo estádio, confirmou na abertura da Arena Corinthians que não colocou os vidros que fechariam a cobertura do local porque eles ficariam com o reflexo verde, quando expostos ao sol.
“Foi uma das discussões que tive com o arquiteto. Os vidros, quando estão próximos, no sol, ficam verdes. E somos um time preto e branco. E tem de ser transparente. Hoje não tem esse tipo de vidro disponível no Brasil. Infelizmente não vai dar para estar na Copa. Acabamos sendo convencidos pelo arquiteto”, disse Sanchez em coletiva após a partida oficial inaugural da Arena Corinthians.
O curioso é que a Fifa consentiu com essa medida do ex-mandatário do Corinthians. Assim, se chover nesta quinta-feira (12) na Arena Corinthians, os torcedores sairão molhados do local.
Para o alívio de Andrés, a Seleção Brasileira não atuará com o uniforme alternativo na abertura da Copa do Mundo ou em qualquer outro jogo do torneio. O estatuto da CBF não permite a utilização de qualquer outra cor que não seja a amarela ou azul. Para a estreia contra a Croácia, a Fifa determinou que o Brasil entre em campo com a camisa canarinho.