O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) manifestou nesta quarta-feira (21) apoio a um pedido do secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon, para seja iniciada uma investigação "profunda, imparcial e imediata" da denúncia de um ataque com armas químicas nesta quarta-feira (21) na Síria.
Mais cedo, o subsecretário de Imprensa da ONU, Eduardo del Buey, disse que Ban Ki-moon ficou "chocado" com a denúncia e queria que todos os ataques com armas químicas denunciados nos últimos meses tanto pelo governo quanto pela oposição fossem investigados a fundo.
Depois de duas horas de uma reunião a portas fechadas realizada na tarde desta quarta-feira (21), o CS da ONU manifestou "grande preocupação" com as denúncias e que é preciso "ter clareza sobre o que aconteceu de fato". Fonte: Associated Press.
A oposição síria acusou o regime de Bashar Al Assad de ter matado 1.300 pessoas no ataque com armas químicas em uma área controlada pelos rebeldes perto de Damasco e criticou o "silêncio cúmplice" da comunidade internacional. Não é possível confirmar o número de vítimas. O governo sírio nega o uso de armas químicas.
Estados Unidos, França, Reino Unido, Luxemburgo e Coreia do Sul, cinco dos 15 países que integram o Conselho de Segurança, pediram a reunião urgente do órgão. A Arábia Saudita também se manifestou e considera que a ONU deve adotar posição para acabar com a "tragédia humana" na Síria.
Atualizada ás 23h42
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