ENSINO DE REFERÊNCIA

Escola de Engenharia da Kennedy completa 60 anos com 17 mil formados e quer dobrar número de alunos

Instituição prepara projeto para unir a tradição com a modernidade

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
06/03/2024 às 07:30.
Atualizado em 06/03/2024 às 08:22

(Arquivo Faculdades Kennedy)

(Arquivo Faculdades Kennedy)

A Escola de Engenharia das Faculdades Kennedy, em Belo Horizonte, chega aos 60 anos com mais de 17 mil alunos formados. Nascida em uma época de grandes transformações políticas e sociais, a instituição se consolidou como uma das mais respeitadas do país, colocando no mercado de trabalho profissionais qualificados e atuantes. Até dezembro, a meta é dobrar o número de alunos na graduação e ampliar os serviços gratuitos prestados à comunidade.

A primeira graduação da faculdade - que hoje também se destaca em várias áreas com os cursos de Enfermagem, Nutrição e Medicina Veterinária, dentre outros - foi inspirada no modelo da Escola de Engenharia Civil norte-americana, em 1964. O nome foi escolhido para homenagear o presidente dos Estados Unidos, John Fitzgerald Kennedy.

Em 1964, a Escola de Engenharia da Kennedy funcionava na avenida Amazonas (Arquivo Faculdades Kennedy)

Em 1964, a Escola de Engenharia da Kennedy funcionava na avenida Amazonas (Arquivo Faculdades Kennedy)

De lá pra cá, apesar das transformações ao longo dos anos, a escola manteve a mesma essência, a de formar alunos com excelência. Para isso, o aprendizado oferecido é focado em atividades práticas: são nove laboratórios montados para mostrar aos alunos o que a profissão exige. 

"O curso visa a preparação completa dos alunos para o mercado. Temos laboratórios com materiais de construção, saneamento, parte elétrica, hidráulica, dentre outros", explica a professora Vera Lúcia Vieira de Araújo, do Núcleo de Acompanhamento de Egressos (NAE). 

Uma das atividades práticas mais importantes tem relação com o compromisso social da Kennedy. Alunos e professores se unem para solucionar problemas da comunidade por meio do Núcleo de Projetos de Engenharia, que presta serviços gratuitos. 

"As ações são voltadas para o bem-estar da sociedade e também servem como aprendizado para os estudantes. Os alunos têm toda a orientação dos professores", reforça a coordenadora do curso de Engenharia Civil, Valéria Rocha de Oliveira.

Com potencial para crescer e levar cada vez mais profissionais qualificados a atuar no mercado, a Escola de Engenharia visa metas importantes para 2024. Segundo Valéria Oliveira, atualmente são cerca de 200 alunos no curso. Mas a instituição quer chegar a 400.

"Diariamente, empresas nos procuram pedindo indicações de estagiários e engenheiros. Isso é reflexo do retorno das atividades econômicas, após um período difícil durante a pandemia. O mercado precisa de bons profissionais e nós podemos oferecer", acrescenta a professora, que atua na instituição desde 1998.

(Maurício Vieira)

(Maurício Vieira)

Transformação
Fundada em 7 de março de 1964, a Kennedy surgiu após um grupo de professores se unir para fundar a Escola de Engenharia Civil, dando ênfase à Engenharia de Transportes. Naquela época, o Brasil vivia o "milagre econômico", com taxas de crescimento acima de 10% ao ano, e necessitava de engenheiros. 

Inicialmente sediada na avenida Amazonas, na região Oeste, as Faculdades Kennedy receberam a doação de um terreno da Prefeitura de Belo Horizonte na rua José Dias Vieira, no bairro Rio Branco, em Venda Nova, onde está até hoje. 

Atualmente, o edifício tem instalações distribuídas em quatro andares, com salas de aula modernas e bem equipadas, laboratórios, biblioteca, auditório, áreas de convivência e estacionamento para professores e alunos. 

Novos projetos
Com seis décadas de história e de olho no futuro, a Escola de Engenharia prepara um projeto para unir a tradição e a trajetória de sucesso das Faculdades Kennedy com a modernidade. A ideia é oferecer, cada vez mais, novas tecnologias aos alunos, conforme adiantou o diretor da instituição, Júnior Lopes.

Com mais de 20 anos dedicados à Kennedy, Júnior destaca que a faculdade está atenta às transformações avassaladoras da sociedade. Segundo ele, o projeto visa a atender as novas gerações, sempre conectadas ao mundo digital. 

Diretor da instituição, Júnior Lopes (Valéria Marques)

Diretor da instituição, Júnior Lopes (Valéria Marques)

“Queremos juntar a tradição e a modernidade. A Kennedy tem tradição e história, mas agora estamos com um projeto para trazê-la ao mundo digital. Vamos aproveitar essa data para fazer uma transformação grande”, destacou o diretor Júnior Lopes.

Celebração
Nesta quinta (7), às 19h30, uma solenidade na sede da Escola de Engenharia Kennedy, em Venda Nova, celebra a história da instituição. Um vídeo será exibido com imagens históricas, além de depoimentos de professores e ex-alunos. Também será instalada uma placa comemorativa dos 60 anos.

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