IGP-M para 2015 cai de 7,06% para 6,97%, prevê Focus

Estadão Conteúdo
25/05/2015 às 09:48.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:11

Com a estabilidade das estimativas para o dólar, o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (25), pelo Banco Central, voltou a mostrar alívio das projeções para os indicadores de preços no atacado. No caso do IGP-M de 2015, a mediana das expectativas passou de 7,06% para 6,97% - há um mês a previsão era de 6,78%.

Já no caso do IGP-DI, a estimativa de alta de 7,15% para o encerramento deste ano foi substituída pela taxa de 7,03%. Quatro semanas atrás, a mediana das previsões estava em 7,01%. Para 2016, a perspectiva de alta de 5,50% segue pela 42ª semana consecutiva tanto para o IGP-M quanto para o IGP-DI.

Sobre o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, no entanto, as estimativas para 2015 passaram de 8,17% para 8,33%. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,77%. Para 2016, a previsão para a inflação de São Paulo foi reduzida de 5,15% para 5,l10% de uma semana para outra. Há quatro semanas era de 5,00%.

Preços administrados

De acordo com o BC, as projeções para a alta dos preços administrados em 2015 não param de subir e agora escalaram de 13,50% para 13,70%. Há um mês, a mediana para esse conjunto de itens estava em 13,10%.

Segundo a mais recente ata do Comitê de Política Monetária (Copom), a alta dos preços administrados em 2015 será de 11,8%, e não mais de 10,7% como no documento anterior. No caso de 2016, a previsão de elevação de 5,2% desse conjunto de preços foi substituída por uma expansão de 5,3%. Essa previsão para os administrados deste ano leva em conta uma alta de 38,3% na tarifa de energia elétrica, mesma expectativa do ata anterior. No caso de telefonia fixa a previsão da diretoria do BC é de uma queda de 4,1% em 2015, mesmo valor considerado no Copom anterior.

Para formar seu cenário para os preços administrados, o BC informou também que levou em conta a hipótese de elevação de 9,8% no preço da gasolina (ante 8% de março) e de alta de 1,9% no preço do botijão de gás (3,2% era a estimativa anterior).

Para 2016, a expectativa no boletim Focus apresentada hoje é a de que a pressão para a inflação desse conjunto de itens seja menor, mas também foi elevada pelos analistas. A mediana das estimativas passou de 5,71% para 5,84%. Há quatro semanas também estava em 5,71%.
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