(CMBH)
A possível cassação do vereador Léo Burguês (PSDB) acendeu na Câmara uma nova discussão. Caso seja confirmada a saída do parlamentar, a escolha do novo presidente da Casa será feita em uma nova eleição. Com isso, a queda de braço entre grupos ligados à Mesa Diretora e ao Executivo poderá ter um novo capítulo.
Leia também: Juiz do TRE-MG concede liminar e Léo Burguês fica na Câmara até julgamento de recurso
De acordo com o artigo 37 do regimento interno, “o preenchimento do cargo vago pelo prazo restante do mandato do antecessor será feito por meio de eleição, quando faltarem seis meses ou mais para o término do mandato da Mesa”. Neste caso, seria realizada apenas a eleição para presidente. Os demais membros da Mesa Diretora permanecerão até o fim de 2014.
A situação poderia dar ao grupo ligado ao prefeito Marcio Lacerda (PSB) mais uma chance de assumir o comando da Casa, já que foram derrotados na disputa em que Burguês acabou eleito. Mesmo sem a definição final do caso do tucano, aliados do Executivo já começaram as conversas neste sentido. Da mesma forma, aliados de Burguês também tentam se articular para manter o poder.
Clima
Como já era de se esperar, a cassação de Léo Burguês tomou conta das conversas ontem na Câmara. Vários parlamentares se mostraram surpresos com a decisão e a celeridade da Justiça no caso.