O grupo argentino Ternium/Techint teve negado nessa terça-feira (7) pela Justiça mineira o agravo de instrumento que pedia a anulação da reunião do Conselho de Administração da Usiminas que culminou na destituição de três diretores de sua indicação, entre eles o presidente Julián Eguren.
A empresa alega violação do Acordo de Acionistas da companhia e, em nota, reforçou seu posicionamento após a decisão judicial. “A Ternium reitera seu posicionamento frente à quebra do acordo de acionistas por parte do Grupo Nippon Steel na reunião do Conselho de Administração da Usiminas de 25 de setembro de 2014 e seguirá buscando as medidas necessárias para proteger seus direitos e todo o investimento feito na Usiminas”, diz o comunicado.
Os japoneses da Nippon Steel sustentam que os executivos foram destituídos após serem constatadas supostas irregularidade no pagamento desses diretores.
Ternium/Techint e Nippon Steel são as duas maiores acionistas da Usiminas e travam desde a destituição dos diretores um duelo pela presidência-executiva da siderúrgica mineira. A Nippon tem a indicação do presidente do Conselho de Administração. A eleição ou destituição do presidente-executivo deve ser acertada em acordo entre os dois acionistas. Tal acordo parece distante, e por enquanto a companhia tem diretoria provisória. Nessa terça, as ações preferenciais da Usiminas fecharam o pregão em queda de 1,17%, e as ordinárias recuaram 1,27%.