(Divulgação/FCA)
Não demorou nada para que a recém-criada Fiat Chrysler Automobile (FCA) anunciar seus projetos, até 2018, para as marcas que englobam o grupo ítalo-americano. Alfa Romeo, Maserati, Chrysler, Dodge e Jeep foram as primeiras bandeiras a terem seus planos anunciados. As novidades se destinam principalmente aos mercados europeus e norte-americano, mas que impactam diretamente no Brasil. Uma das prioridades da FCA é alavancar suas marcas de prestígio, como Maserati, Alfa Romeo e Ferrari, sendo que as duas primeiras carecem de novos produtos para elevar volume, para vingar nos Estados Unidos, com um novo sedã médio e um esportivo acima do 4C. Da mesma maneira que a Maserati deverá ganhar em breve um utilitário-esportivo (SUV) inédito, um novo esportivo, com base no conceito Alfieri, e a renovação do cupê Gran Turismo. Já para a Ferrari, o cronograma prevê a renovação de modelos a cada quatro anos. Para o Brasil, o que interessa é a versão italiana do jipinho Renegade, que além do emblema Jeep, terá uma versão Fiat, que irá encaixar a marca no segmento de SUVs compactos. Os dois viverão de forma harmoniosa, assim como o gêmeos Freemont e Journey. Outra novidade tupiniquim será o lançamento de um picape de porte superior ao Strada, mas menor que os médios do mercado. Há também a previsão de chegada do aventureiro 500X, derivado do europeu 500L. Dos fabricantes norte- americanos, é natural que o mercado absorva novidades de Jeep e alguns produtos Dodge, como o futuro Durango. Outro produto que poderia respingar no Brasil seria o inédito 100. Trata-se de sedã compacto, que nos EUA brigará com Honda Civic, e que tem a missão de elevar o volume se 350 mil unidades anuais para 800 mil. Sua chegada ao Brasil só seria viável se fosse fabricado no México, onde conseguiria preço competitivo para brigar no segmento. Assim como os clones Dart e Viaggio, nada se fala sobre uma versão Fiat do modelo. Mas, pelo fato de seu lançamento coincidir com a aposentadoria do Linea, é um indicativo positivo. Sobre os planos de retorno da Alfa Romeo ao Brasil, há publicações que já dão a vinda como certa, mas a empresa desconversa e afirma que a marca das quatro folhas tem focado suas atividades em outros mercados latinos, como o chileno, onde a carga tributária não é tão draconiana como por aqui.