São Silvestre terá pelotão de elite mais qualificado neste ano

Estadão Conteúdo
29/12/2014 às 19:03.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:30

A 90.ª edição da Corrida de São Silvestre, nesta quarta-feira (31), nas ruas de São Paulo, reúne um pelotão de elite mais qualificado em comparação com as edições mais recentes. Mesmo sem distribuir cachês, a organização conseguiu reforçar o nível da prova, distribuindo mais convites. Algumas marcas de tênis para corrida, como a Fila e a Mizuno, também contribuem para arregimentar corredores com aspirações ao pódio.

A Fila patrocina a equipe do treinador Moacir Marconi, o Coquinho, e a Mizuno investe no grupo coordenado pelo ex-maratonista Luiz Antônio dos Santos. Campeão em 2011, o etíope Tariku Bekele, irmão de Kenenisa Bekele, volta após dois anos de ausência. E quer manter seu aproveitamento de 100% na tradicional corrida paulistana.

"A São Silvestre é uma corrida popular no meu país, é histórica. Eu gosto de correr no Brasil. Em 2012, meu manager preferiu que eu fosse correr na São Silvestre de Madri e no ano passado eu estava machucado", disse Tariku, que se consagrou na Olimpíada de Londres, em 2012, ao obter o bronze nos 10 mil metros, uma posição à frente do irmão mais famoso. "Kenenisa estava meio machucado. Eu tentei ajudá-lo, procurei não forçar muito meu ritmo para não quebrá-lo, mas sua performance não foi suficiente para lhe dar um lugar no pódio".

Feliz por também ter proporcionado alegrias aos pais, Tariku se conforma com a realidade de que jamais poderá igualar os feitos de Kenenisa, dono de três ouros olímpicos e cinco em Mundiais de Atletismo, nos 5 mil e nos 10 mil metros. "Kenenisa é naturalmente privilegiado por Deus. Ele se dá bem em vários tipos de provas e distâncias, e até no cross country. Já eu preciso muito mais de treinamento, de estar na melhor forma que puder alcançar".
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