Outro idioma: Copa e Olimpíadas abrem espaço para bilíngues

Sara Lira - Especial para o Hoje em Dia
26/01/2014 às 15:43.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:36
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

Saber apenas o português não é mais suficiente na atualidade. Com o mundo cada vez mais globalizado e com menos barreiras, dominar um segundo idioma se tornou indispensável. E com grandes eventos a serem realizados no Brasil, como a Copa do Mundo, neste ano, e as Olimpíadas em 2016, quem sabe se comunicar em outra língua pode sair na frente.

Segundo representantes de escolas de idiomas, o mais procurado pelos brasileiros é o inglês, seguido do espanhol. Para os especialistas, ter fluência em outra língua se tornou obrigação. “Se você domina o inglês, por exemplo, pode trabalhar em qualquer país do mundo, tanto os que têm essa língua como oficial, quanto os que não têm. Se fala só português, poderá trabalhar apenas no Brasil”, diz o presidente da Uptime Group, Sérgio Monteiro.

Já o presidente da rede de franquias Number One, Marcio Mascarenhas, acredita no Brasil, um país aberto para o mundo, tanto economicamente quanto em outros aspectos. “Antigamente as pessoas aprendiam a falar inglês sem objetivo, porque era muito distante na nossa realidade. No fim da década de 80 o cenário começou a mudar e a necessidade passou a ser real”, observa. Ele aconselha a pessoa a começar a estudar o quanto antes. “Assim o aprendizado será mais fácil”.
 
Método de ensino

O diretor didático italiano da Fundação Torino, Umberto Casarotti, acredita que investir em um segundo idioma facilita a inserção no mercado de trabalho. Ele concorda com a ideia de Mascarenhas. “Quanto mais cedo ele começa, mais se consolida o aprendizado”, diz.
Para Sérgio Monteiro, é essencial que o aluno procure uma escola que ofereça um método de ensino facilitador no que se refere ao aprendizado da língua. “No caso da Uptime ensinamos inglês por meio de um processo de aprendizagem acelerada, de modo que a pessoa aprende a falar o idioma em doze meses”.
 
Fluência é diferencial no mercado de trabalho
 
O publicitário Renato Rocha Carolino, 26, começou a estudar inglês no ano passado. Ele diz gostar da língua. Mas diz também que o estudo não é apenas um hobby.

Eu trabalho no setor de comunicação de uma empresa multinacional. Esse idioma é importante para os públicos externos”, conta. De acordo com o diretor da Focus Soluções em Idiomas, Claudio Aguiar, quando a pessoa decide fazer um curso tem de estar disposta a se dedicar para isso. Ele também acredita que a fluência em uma língua vai ser um diferencial no mercado de trabalho.

“Com a internacionalização dos negócios, é importante ter pessoas com conhecimento pelo menos de inglês e espanhol. Um terceiro idioma é o ideal”, diz.
Ao decidir começar o estudo de um novo idioma, não basta frequentar a aulas. É necessário que o aluno faça uma imersão na língua e tente passar a pensar naquele idioma.

“Quando você vai para outro país, imerge no inglês e no Brasil se estuda apenas duas, ou três horas por semana, o que não é suficiente”, diz Sérgio Monteiro, da Uptime. Humberto Casarotti, da Fundação Torino, destaca que o estudante deve tentar parar de traduzir e passar a raciocinar na língua que está estudando.
 
Dicas
 

Para facilitar o aprendizado de uma outra língua, especialistas dão as seguintes recomendações:

- Ter contato diário com o idioma;
 
- Abolir a tradução e tentar raciocinar no idioma;
 
- Se planejar para o estudo da língua;
 
- Se dedicar aos estudos também em casa e não apenas durante a aula;
 
- Usar e abusar da tecnologia;
 
- Configurar aparelhos eletrônicos, como celulares, tablets e computadores, para a língua que pretende aprender.

 

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