Quadrilha acusada de roubar R$ 350 mil da Fenacouro é presa pela Polícia Civil

Thais Oliveira - Hoje em Dia
30/07/2014 às 18:05.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:35

Seis integrantes de uma quadrilha suspeita de roubo foram apresentados, nesta quarta-feira (30), pela Polícia Civil (PC), em Belo Horizonte. Eles são acusados de roubar veículos e R$ 350 mil da feira de malhas e couros (Fenacouro), além de receptação de produtos de origem ilícita e falsificação de documentos. A gangue foi apontada pela Polícia Civil como extremamente violenta nas abordagens às vítimas.   Os suspeitos Arasmino Pereira dos Santos, Pablo de Oliveira Couto, de 26 anos, Moisés da Silva Souto, 28, Victor de Lima Prates, 25, Kyensley de Paula Ribeiro, 21, e Bruno Alex da Costa Ferreira, 28, são acusados ainda pelo crime de formação de quadrilha.   Segundo o delegado João Marcos de Andrade Prata, da 3ª Delegacia Especializada de Repressão à Organização Criminosa, no dia 20 de maio, três integrantes da quadrilha se passaram por policiais civis durante o roubo a uma empresa responsável por gerenciar a feira de malhas e couros Fenacouro, no bairro Santa Maria, em Belo Horizonte.   “Eles entraram na empresa usando distintivos da Polícia Civil. Armados, eles anunciaram o assalto e renderam aproximadamente oito funcionários da empresa. Eles levaram o cofre onde continha cerca de R$ 350 mil em dinheiro e roubaram ainda o veículo Land Rover do dono da empresa”, explicou o delegado. Prata disse que os criminosos teriam fugido do local no carro da vítima.   Uma parte dos suspeitos foi levada para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) da unidade Gameleira, região Oeste da capital, e a outra para a Penitenciária de Betim, região Metropolitana de Belo Horizonte.   Roubo a veículos   Até o momento, 10 veículos que teriam sido roubados pela quadrilha foram recuperados pela Polícia Civil. “Mas acreditamos que outros carros tenham sido roubados. Por isso, as investigações continuam”, afirmou Prata. De acordo com o delegado, eles agiam na Região Metropolitana de Belo Horizonte e cada um tinha a sua função no grupo. “Os assaltos eram sempre à mão armada. Cada um era responsável por uma coisa, como o roubo aos carros, adulteração dos veículos e clonagem de documentos e placas”.      Homicídio   Arasmino Pereira dos Santos é acusado também de tentativa de homicídio. O delegado João Marcos de Andrade Prata não deu detalhes sobre o caso, pois as investigações ainda não foram concluídas. Ele declarou apenas que o suspeito teria atirado seis vezes contra a vítima, na região de Contagem. “Foi devido a uma desavença entre criminosos”, disse.

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