Itália repete fiasco em solo brasileiro e cai precocemente pela sétima vez

Gazeta Press
24/06/2014 às 15:49.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:07
 (KAMIL KRZACZYNSKI)

(KAMIL KRZACZYNSKI)

A desclassificação na primeira fase de uma Copa do Mundo é amarga para o italiano, mas não novidade. A Azzurra foi superada por 1 a 0 pelo Uruguai na tarde desta terça-feira (24) e deu adeus ao torneio precocemente. Esta é a sétima eliminação que a seleção da bota sofre ainda na fase de grupos. Ao lado da França, este é o pior desempenho entre as campeãs do mundo.

O primeiro insucesso precoce em Mundiais foi em 1950, curiosamente também em território brasileiro. Na ocasião, a Itália defendia o bicampeonato e chegava à Copa como grande favorita ao título. Mas a derrota na estreia para a Suécia praticamente deu fim à campanha, e nem o triunfo sobre o Paraguai serviu para avançar de fase. Dezesseis edições depois, a Azzurra volta a penar em uma Copa do Mundo disputada no Brasil.

A péssima campanha se repetiu no Mundial seguinte, na Suíça. Após a ausência na Copa de 1958, outros dois fracassos em 62 e 66. Os fiascos foram engrossados com outra eliminação na fase de grupos em 1974, no torneio disputado na Alemanha. Na última edição, na África do Sul, os italianos não venceram nenhum dos duelos com Paraguai, Nova Zelândia e Eslováquia e amargaram mais uma vez curta estadia no país sede do Mundial.O debute na Arena Amazônia foi animador e serviu para espantar os fantasmas da Azzurra. Com o triunfo sobre a Inglaterra, os italianos deram grande passo rumo à classificação, beneficiadas pelo tropeço do Uruguai na zebra Costa Rica. No jogo seguinte, teve a chance de colocar um pé nas oitavas de final em confronto direito com a seleção caribenha. Uma vitória sobre os costarriquenhos colocaria a seleção da bota na liderança e muito à frente das outras campeãs mundiais do grupo D, mas o revés pelo placar mínimo teve resultado inverso.

Antecipando o mata-mata para a última rodada da fase de grupos, a Itália começou a partida contra o Uruguai bem postada, conseguindo amarrar o setor de criação adversário. Mas a expulsão de Marchisio pôs praticamente tudo a perder. Com um jogador a menos em campo, os tetracampeões viram a Celeste crescer e sofreram o gol decisivo na reta final. O novo fracasso põe em xeque a seleção comandada por Cesare Prandelli e confirma a irregularidade de um futebol que conquistou o mundo quatro vezes, mas passou vergonha em tantas outras.

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