(Editoria de Arte)
Além dos gastos com deslocamento, alimentação e alojamento, os clubes da Segunda Divisão, que deixam as cidades de origem, têm um outro problema para resolver: as taxas cobradas pela Federação.
De acordo com Joel Vilarinho, presidente do Ituiutabano, o que a entidade cobra pela arbitragem, quadro móvel e outros serviços é absurdo. A reclamação, inclusive, é a mesma de todos os dirigentes ouvidos pela reportagem.
Na visão de José Luiz Ventura, mandatário do Ponte Nova, a FMF deveria, ao menos, bancar os custos com os árbitros.
A Federação Mineira, por sua vez, considera os argumentos e o pedido dos clubes sem fundamento.
Segundo o diretor de competições da entidade, Paulo Bracks, o valor cobrado pela arbitragem é bem menor em relação ao Módulo I do Estadual. Porém, a qualidade dos profissionais é a mesma.
Além disso, apenas três funcionários da FMF (quadro móvel) são enviados para as partidas, com o intuito de reduzir os gastos dos clubes.
“Tudo foi resolvido em reunião e com a assinatura dos participantes”, explica Bracks. “Quem disputa a Segunda Divisão sabe das dificuldades que terá pela frente”, acrescenta.
Bracks ainda ressalta que na distribuição dos clubes em grupos, foi levada em conta a proximidade das cidades, com o intuito de amenizar os custos com deslocamentos.