Robinho e Élber são destaques táticos em clássico cheio de protagonistas

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
27/03/2016 às 20:41.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:40
 (Editoria de Arte)

(Editoria de Arte)

O árbitro foi criticado e cobrado pela torcida do Galo por não ter expulsado Allano. Fábio desequilibrou para a Raposa. Uilson falhou. Rafael Silva balançou a rede e tirou sarro.

Em um jogo de tantos protagonistas, dois jogadores que ainda buscam se firmar como titulares trabalharam bastante e, mesmo sem tantos holofotes, podem ser considerados destaques na vitória do Cruzeiro por 1 a 0 sobre o Atlético, no clássico pela primeira fase do Campeonato Mineiro.

Robinho e Élber foram os responsáveis por “arrendondar” a bola nos ataques de Galo e Raposa, utilizando a velocidade e a habilidade como principais armas.

O camisa 7 do time mandante, fora de função, começou o primeiro tempo quase como um ponta de lança, capaz de armar, ir para as pontas e fazer tabelas em busca da finalização.

Élber, teoricamente um ponta-direita, também estava solto para flutuar em campo. Mas, ao contrário de Robinho, o jovem celeste era mais individualista. E não no sentido “fominha”.

Com forte arrancada e capacidade de mudar a direção da bola rapidamente durante a corrida, o camisa 23 chegou a fazer fila na defesa alvinegra e foi o jogador mais perigoso da Raposa.

Tanto que sofreu cinco faltas dos atletas rivais e, como um homem de área de ocasião, acertou a trave de Uilson no primeiro tempo, em cabeceio forte.

O “Rei das Pedaladas” também saiu do Independência lamentando chances que não resultaram em gol. Foram duas oportunidades nas quais Fábio evitou o gol. De cabeça e de pé direito, Robinho despertou a principal qualidade do goleiro celeste: velocidade de reação.

Se Élber era capaz de conduzir e finalizar, Robinho preferia toques simples e distribuía as bolas, mesmo deslocado nas pontas no segundo tempo. Tanto que produziu três passes para finalizações, todas desperdiçadas pelos companheiros.

Foram 13 passes certos, além de lances plásticos como um chapéu em Bruno Rodrigo, quando foi derrubado pelo zagueiro, mas o juiz não viu falta.

Chute venenoso

Robinho driblou, deu chapéu, sofreu falta, levou pancada, chutou, cabeceou. Mas bastaram dois segundos de “cochilo” de Marcos Rocha para Élber sair vencedor do duelo particular. O rápido cruzeirense puxou para a perna boa e chutou forte. No rebote, o Cruzeiro chegou ao gol da vitória, com Rafael Silva.

“Foi um clássico muito grande, ainda mais no campo deles (Independência), onde são muito fortes. Mas sabíamos que tínhamos totais condições de sair vencedores deste confronto”, afirmou o destaque celeste, que ainda luta para ser titular com o técnico Deivid.

Confira o bate-papo entre o editor do caderno de Esportes do Hoje em Dia, Alexandre Simões e o repórter Frederico Ribeiro sobre as polêmicas do primeiro clássico do ano de Atlético e Cruzeiro:

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