FGV: alimentos desaceleram no varejo dentro do IPC-10

Estadão Conteúdo
17/11/2014 às 09:21.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:02

Os alimentos desaceleraram no varejo na passagem de outubro e novembro, contribuindo para um Índice de Preços ao Consumidor (IPC) um pouco mais comportado no âmbito do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10). O reajuste da gasolina, em vigor desde 7 de novembro, teve um impacto ainda tímido no indicador, cujo período de apuração foi de 11 de outubro ao dia 10 deste mês.

O grupo Alimentação subiu 0,52% este mês, após alta de 0,64% em novembro. A principal contribuição para esta desaceleração foi o item laticínios (0,94% para -1,24%), informou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV). Só o leite longa vida caiu 2,83%. Além disso, a cebola também pesou menos no bolso do consumidor (-18,02%).

No grupo Transportes (0,32% para 0,12%), a gasolina havia tido uma alta de 0,83% em novembro, e agora apresentou avanço de 0,11% neste mês - desta vez já sob os efeitos do reajuste, ainda que por poucos dias. Também ganharam força os grupos Comunicação (0,86% para 0,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,54% para 0,50%), com destaques para pacotes de telefonia fixa e internet (1,70% para 0,03%) e medicamentos em geral (0,38% para 0,02%), respectivamente.

No sentido contrário, desaceleraram os grupos Vestuário (0,32% para 0,86%), Habitação (0,48% para 0,54%), Despesas Diversas (0,12% para 0,25%) e Educação, Leitura e Recreação (0,25% para 0,28%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens roupas (0,17% para 0,77%), taxa de água e esgoto residencial (-0,38% para 0,33%), alimentos para animais domésticos (0,30% para 1,05%) e hotel (-0,70% para 1,63%), respectivamente.

Com essa combinação de resultados, o IPC subiu 0,43% em novembro, após alta de 0,48% em outubro.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou um pouco, de 0,14% em outubro para 0,16% em novembro. Esse ganho de força veio integralmente do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,30% para 0,33%), já que o custo da Mão de Obra ficou estável (0,00%) pelo terceiro mês consecutivo.
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