Diego Tardelli é, hoje, um dos poucos jogadores do clássico mineiro entre Atlético e Cruzeiro que já encarou o espírito de rivalidade dentro de campo simbolizado por comemorações polêmicas. Mas, para manter uma imagem sem arranhões fora do gramado, principalmente por conta da Seleção Brasileira, o atacante pretende não exagerar na comemoração de um possível gol.

"Estou comportado agora, deixa eu assim porque não quero ser o centro das atenções, continuar com meu foco. Acho que tem um monte de coisas em jogo, a Seleção Brasileira, o que você faz fora de campo influencia na sua imagem", disse o camisa 9 do Galo.

Quando marcou seu hat-trick contra a Raposa, em 2011, ele protagonizou uma comemoração provocativa, fingindo estar se maquiando. Depois, postou foto com um bigode falso em referência à Willian. Também á celebrou, de forma vedada, a eliminação do Cruzeiro na Copa do Brasil no ano passado, pelas mãos do Flamengo.

Com sete gols em clássico, Tardelli vai atrás de mais uma bola na rede para aumentar seu histórico. Mais do que marcar em Fábio, o jogador quer sentir o gosto de derrotar o maior rival por tudo que envolve a disputa de torcidas em Minas Gerais, como os sarros do dia seguinte entre a população.

"É sempre gostoso vencer o Cruzeiro, rivalidade eterna, comentários no dia seguinte. Quando você ganha do seu rival, você ganha o ano. Ainda mais pelo momento do Cruzeiro, na liderança. Tudo isso é motivante".

No contra-ataque
Clássico é aquela velha história de não existir favoritismo. Apesar desse pensamento, Tardelli acredita que, pelas circunstâncias da partida, o Galo tem que entrar em campo de olho na retaguarda, explorando contra-ataques

Para o atacante, a responsabilidade de agir primeiro é do Cruzeiro, por jogar em casa e defender a liderança do campeonato. "Acho que a adrenalina, o nervosismo do jogo. A responsabilidade é do Cruzeiro, por jogar na sua casa. E vamos jogar fechado, não tomar gols, e clássico sempre se define nos detalhes".

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