Promotores fazem ato público em Uberlândia nesta sexta-feira

Hoje em Dia
25/02/2015 às 13:47.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:08
 (Reprodução)

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Os promotores de Minas Gerais vão participar de um ato público nesta sexta-feira (27), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Segundo a Associação Mineira do Ministério Público (AMMP), a manifestação será feita em repúdio ao atentado sofrido pelo promotor de Justiça Marcus Vinícius Ribeiro Cunha, no último sábado (21), em Monte Carmelo, no Alto Paranaíba.    O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou que devem participar do ato o procurador-geral de Justiça Carlos André Mariani Bittencourt e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entre outros promotores e procuradores do Estado. O evento será realizada a partir das 13h, no Center Convention, localizado no Center Shopping Uberlândia, na avenida João Naves de Ávila.   Após o atentado contra Ribeiro, o MPMG informou que vai intensificar a segurança dos mais de mil promotores e procuradores de Justiça do Estado.   Estado de saúde   O Hospital Santa Clara, localizado em Uberlândia, informou que o promotor Marcus Vinícius Ribeiro Cunha continua internado, mas poderá receber alta ainda nesta quarta-feira (26).   Conforme o hospital, na noite de terça-feira (24), foi retirado o dreno de tórax do paciente, que respira bem e vem mantendo boa alimentação e bom controle de dor. Nesta manhã, ele passou por exames, que tiveram resultados satisfatórios.    O crime   O promotor de Justiça Marcus Vinícius Ribeiro foi alvo de atentado na noite do último sábado (21) em Monte Carmelo. Ele deixava a promotoria, por volta das 20h30, quando foi baleado por um motociclista.    Após a tentativa de homicídio, uma força-tarefa envolvendo vários órgãos de segurança foi montada e dois suspeitos presos. Segundo a Polícia Civil, o crime teria sido planejado pelo ex-vereador e ex-presidente da Câmara Valdelei José de Oliveira, e executado por Juliano Aparecido de Oliveira, filho do ex-parlamentar, que teria confessado a tentativa de assassinato.   A motivação do crime, segundo a polícia, seria por vingança, uma vez que o promotor denunciou Valdelei por fraudes em licitações e contratos públicos. Em decorrência das acusações, o político teve o mandato cassado em 2014.    Atualizada às 14h33.

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