Desemprego na região metropolitana de BH chega a 6,7%

Hoje em Dia
24/09/2015 às 12:15.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:50

Desemprego na região metropolitana de Belo Horizonte subiu em agosto segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa chegou no mesmo passado a 6,7% contra 6% em julho. Em agosto de 2014, o percentual de pessoas desempregadas era de 4,2%. A média nacional - que leva em consideração o desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país - chegou a 7,6%.

Ainda de acordo com o IBGE, a População Economicamente Ativa (PEA) da RMBH, em julho de 2015, atingiu 2.671 mil pessoas, um aumento de 1,6% frente ao mesmo mês do ano passado (+43 mil pessoas). O número de ocupados foi de 2.491 mil pessoas, uma redução de 1,1% frente ao mesmo mês de 2014 (-27 mil pessoas). Na comparação anual, o contingente de empregados com carteira assinada no setor privado registrou queda (-4,5%) e o dos trabalhadores por conta própria aumentou 6,9%. Nas demais posições na ocupação houve estabilidade.

A pesquisa ainda indica que o rendimento médio real da população ocupada na RMBH, estimado em R$ 1.998,20 em agosto de 2015, apresentou redução no mês (-0,4% frente a julho) e no ano (-7,2% frente a agosto de 2014).

Na comparação mensal,  os empregados sem carteira no setor privado (0,7%),  os militares ou funcionários públicos estatutários (0,7%) tiveram aumento do rendimento. Os empregados com carteira no setor privado registraram estabilidade e os trabalhadores por conta própria (-0,7%) tiveram queda do rendimento real. Ainda na comparação mensal, houve aumento do ganho real para os ocupados na Indústria (2,6%), na Construção (11,2%) e nos Outros Serviços (2,5%). Nos demais grupamentos houve retração do rendimento.

No ano, segundo o levantamento, todos os trabalhadores registraram queda do rendimento, destacando-se os militares ou funcionários públicos estatutários (6,6%) e trabalhadores por conta própria (6,3%). Ainda frente a agosto de 2014, o grupamento dos Serviços domésticos registrou estabilidade nos rendimentos e nas demais atividades foram observadas quedas, destacando-se a Educação, saúde, administração pública (-11,3%) e os Serviços Prestados às Empresas (-9,5%).

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