O Cruzeiro começou a temporada ciente de que o ano será “cheio”. Com pelo menos quatro competições (Mineiro, Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro) na pauta, o time da Toca terá que se desdobrar para corresponder em todas elas. O grupo foi montado pensando nessas possibilidades e, a partir desta segunda-feira (3), a Raposa começará a sentir na pele a maratona que está por vir.   O grupo se reapresenta após o empate com a Caldense (0 a 0), no último sábado. O próximo compromisso será na quarta-feira, frente ao Villa Nova, no Mineirão. O duelo contra o Leão será o primeiro de uma série de quatro, em 12 dias. A jornada inclui dois clássicos e uma viagem a Huancayo, no Peru.   “A Federação (Mineira de Futebol) poderia ter programado melhor os clássicos, já sabendo que haveria Libertadores no meio. Enfrentamos o América, depois temos a Libertadores, com longa viagem, e outro clássico. Poderiam ter visto isso antes”, queixa-se o técnico Marcelo Oliveira.   O treinador celeste se refere à sequência que coloca no caminho da Raposa América, dia 9, Real Garcilaso, dia 12, e Atlético, quatro dias depois. Com isso, um time “alternativo” poderá ser utilizado em um dos clássicos regionais. “Vamos criar uma alternativa para o jogo com o América. Se temos um ótimo grupo, podemos jogar com um time alternativo e ter condições de vencer”, argumenta.   Desfalque   Para o confronto de quarta, Marcelo não sabe se contará com o atacante Borges. O jogador deixou a partida contra a Caldense no primeiro tempo com dor na coxa direita. Hoje, ele será reavaliado pelos médicos, mas sua participação contra o Leão é improvável. Dagoberto, que não enfrentou a Veterana por causa de cansaço muscular, deve voltar ao time. Na partida de Poços de Caldas ele foi substituído por Willian.

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