Depois de seis anos de mercado, a Fiat resolveu reestilizar o Linea e de quebra mudar sua estratégia de vendas, para torná-lo mais competitivo. Partindo dos R$ 55.850, na versão Essence, o sedã tem bala na agulha para duelar tanto no segmento de compactos premium como na seara do médios.

Com modificações sutis nos para-choques, novas rodas e interior com herdado do Punto reestilizado, a Fiat viu que tentar bater de frente com a dupla Toyota Corolla e Honda Civic é uma tarefa inglória. No entanto, é possível atrair a atenção de quem estivesse inclinado a comprar um Chevrolet Cobalt LTZ completo ou um Ford New Fiesta de entrada.

Afinal de contas, a Fiat reduziu o preço do modelo consideravelmente. Basta lembrar que em 2008, seu valor de lançamento próximo era próximo aos R$ 65 mil. E os executivos não tiveram vergonha de afirmar que erraram no valor. “Nós erramos ao posicionar o Linea em 2008. Na época era o modelo mais moderno do segmento. Mas nunca é tarde para corrigir e acreditamos que hoje ele está em seu patamar ideal”, explicou o diretor comercial, Lélio Ramos.

Com transmissão automatizada Dualogic, o preço sobe para R$ 59.240. Na versão Absolute, o Linea parte dos R$ 66.450, já com caixa robotizada. Com todos os opcionais ele salta para R$ 73.290. Ambas as versões são equipadas exclusivamente com motor 1.8 litro 16v de 132 cv.

Expansão

Junto com a apresentação sedã, a Fiat anunciou que a fábrica de Goiana, no estado de Pernambuco, está com 75% das obras concluídas e que irá entrar em operação no início de 2015. Um dos modelos confirmados para a unidade é o recém apresentado Jeep Renegade.

Para a unidade de Betim, principal fábrica da marca no mundo, o presidente a filial brasileira, Cledorvino Bellini, disse que terá sua capacidade de produção ampliada de 800 mil para 950 mil unidades.
 

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