(André Brant)
Em tempo de Copa do Mundo, as ruas de Belo Horizonte parecem uma conferência da ONU. É possível escutar conversas em outras línguas e feições que fogem do padrão brasileiro. E, se um dos objetivos de uma cidade-sede é receber bem os turistas, a capital mineira sai vitoriosa neste começo de Mundial.
Não eram só as camisas amarelas que faziam com que os colombianos se sentissem em casa em Belo Horizonte. A capital mineira, palco do primeiro jogo da seleção de José Pekerman, no sábado, contra a Grécia, ganhou a atenção dos visitantes.
O colombiano Orlando Alvaréz, de Medellín, por exemplo, ficou mais impressionado com BH do que com o Rio de Janeiro. “É muito bonita, me senti acolhido pela paisagem e tranquilidade”, disse o turista, que viajará por todo o Brasil e ficará em Belo Horizonte por 15 dias.
A cidade projetada por Aarão Reis causou um forte impacto também em um recém-chegado. Por volta das 14 horas da última quinta-feira (12), na região da Savassi, o torcedor Freddy Cocilla, de Cartagena, mal havia saído do táxi que lhe deixou na porta do hotel e sentenciou: “Respiro ares colombianos aqui. As pessoas são atenciosas e simpáticas. Se não fosse o português, talvez pensaria que ainda estava em Cartagena. Infelizmente, minha seleção não escolheu ficar aqui”, afirmou.
A Colômbia chega ao Mundial tendo que superar o corte do craque Radamel Falcão. Mas nada que abale a confiança dos torcedores, que acreditam que o restante do elenco dará conta.