Danilo Perrotti percorreu 59 países em 39 meses e descobriu o que o mundo tem de bom

Hoje em Dia
09/07/2015 às 06:40.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:49

 

Danilo Perrotti percorreu 59 países em 39 meses e descobriu o que o mundo tem de bom

FOTOS: homemlivre.com/divulgação
LEGENDA: O AUTOR E SUA AVENTURA – Livro será lançado no Projeto Sempre Um Papo MM Gerdau e documentário, dia 22, no Cine 104
LEGENDA: NA ÍNDIA – Experiências do ex-nadador incluem registros de rituais praticados pela população nativa

Ao subir numa “magrela” e, sozinho, percorrer 59 países em três anos, três meses e três dias, o ex-nadador Danilo Perrotti Machado queria saber “o que mundo tinha de bom a oferecer”. Imaginava que, sobre uma bicicleta, poderia entender melhor a diversidade cultural à sua volta.

“No Paquistão, você tem uma forma de viver e se relacionar, mas ao passar pela fronteira com a Índia, tudo é diferente”, relata Danilo, que contou com a colaboração da esposa e cineasta Gisele Mirabai para resumir sua experiência no livro “Homem Livre”, que será lançado dia 21, às 19h30, no Museu das Minas e do Metal (Praça da Liberdade, Prédio Rosa), dentro do projeto “Sempre um Papo”.

Mesmas necessidades

Danilo conta que passou a ver com outros olhos a humanidade, que, sim tem suas diferenças, mas, na luta pela sobrevivência, as necessidades são praticamente idênticas.

“Todo mundo é igual, independentemente das camadas sociais e dos dogmas. Temos os mesmos medos, alegrias, buscas, conflitos e desafios. Os caminhos podem ser diferentes, mas por baixo há o ser humano”, pondera.

Com cerca de 60 quilos de roupas e apetrechos – atrelados à bicicleta – para atravessar lugares desérticos e frios, Danilo usava o inglês para se comunicar. Mas houve um momento em que a língua universal não foi suficiente e precisou recorrer ao português.

Foi quando dois árabes, com punhais na cintura, acordaram Danilo no meio da noite. “Foi no Iêmen, um país que está com as fronteiras fechadas devido à guerra civil. Eles gritavam e eu tentava explicar em inglês, sem resultado. Aí comecei a ser firme também, falando em minha língua”, recorda.

Livro + filme

Esse é um dos muitos episódios que Gisele compilou a partir do diário de bordo que o marido escrevia a cada final de dia. “Peguei esse material e transformei numa narrativa literária. O livro é cronológico, com cada capítulo dedicado a um país diferente”.

Juntamente com o livro, ela produziu o documentário “Homem Livre”, que será exibido dia 22, às 20h30, no Cine 104 (Praça da Estação). “No filme, o que a gente tentou passar foi a visão de mundo dele a partir dessa viagem”, distingue Gisele. (PHS)

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