Plano de Lacerda norteia políticas públicas para BH até 2030

Da Redação
Hoje em Dia - Belo Horizonte
08/06/2016 às 21:28.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:48
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Reduzir a pobreza de 3,8%, em 2010, para 1,9%; universalizar o acesso às redes de esgoto, atingindo 100% dos domicílios, e aumentar de 43,3% (2012) para 70% a participação do transporte coletivo na matriz de viagens motorizadas na capital. Essas são algumas das principais metas do Plano Estratégico BH 2030, lançado nessa quarta (8) pelo prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda.

O Plano apresenta 43 metas, distribuídas em sete desafios, nas áreas de saúde, educação, mobilidade, sustentabilidade, economia, gestão e inclusão. A primeira versão do planejamento foi feita no primeiro ano de mandato de Lacerda. A intenção é deixar as propostas como legado norteador de políticas públicas para os futuros gestores.

“Nós fizemos um planejamento em 2009 com o conhecimento que tínhamos. O país mudou e a economia também. Aprendemos mais sobre a cidade. Entendemos também o que precisava evoluir. É um processo contínuo. Pode ser também que, daqui a cinco anos, seja necessário readequar ou incluir novas metas”, afirmou.

O lançamento do Plano contou com a presença de dois pré-candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte: o atual vice-prefeito Délio Malheiros (PSD) e o economista Paulo Brant (PSB).

Lacerda disse que, se fosse candidato a um terceiro mandato, esse seria o seu plano de governo. “Como o mandato só tem quatro anos, são importantes ações como essa (Plano 2030) para dar continuidade às políticas públicas”, afirmou. Lacerda já anunciou que apoiará Paulo Brant à sua sucessão nas eleições deste ano.

No evento, na PBH, Lacerda afirmou que deve encerrar o mandato, ao fim deste ano, com cerca de dois terços de seu plano de governo executados. Ele admitiu frustração em três áreas durante a sua gestão: não ter conseguido ampliar o metrô, resolver a questão do déficit habitacional, nem acabar com as pichações.

“Tivemos dificuldades financeiras, de financiamento, atrasos de um tipo ou de outro. Tivemos grandes frustrações como, por exemplo, a questão do metrô, que atribuo, principalmente, às disputas políticas entre o governo do estado e o governo federal. Não conseguimos avançar mais também nos projetos habitacionais, em função de invasões politicamente organizadas”, observou.

“Mas temos muito a comemorar e poderemos chegar ao final do mandato com muitos avanços. Uma outra frustração é a questão da pichação. Nós não conseguimos resolver. Defendo uma política de repressão. Não necessariamente a prisão, que seria para os casos mais graves. Isso é uma praga social”, ponderou.

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