Redução de ministérios não atrapalha relações do governo com base, diz Rossetto

Álvaro Campos
25/08/2015 às 12:42.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:29

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, afirmou nesta terça-feira, 25, que a reforma administrativa anunciada ontem pelo governo, que prevê a redução de até dez ministérios, não vai prejudicar as relações com a base aliada. Pelo contrário. Segundo ele, a ideia é dar mais eficiência para o governo.

"(A reforma) oferece ao País maior capacidade de trabalho e eficiência administrativa. Queremos qualificar as políticas públicas e ter uma estrutura austera de governo. Não existe governo mínimo ou máximo, existe governo necessário, austero e eficiente", afirmou após participar de reunião na sede da Força Sindical, em São Paulo. Ele acrescentou que partidos e lideranças políticas vão participar dessas discussões e a que expectativa é positiva.

Questionado sobre se a sua própria pasta seria uma das que podem ser eliminadas, como noticiou ontem o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, com base em fontes do governo, Rossetto reforçou que "não há discussão neste momento sobre quais ministérios serão eliminados". "Todos os ministérios estão sob avaliação, o que é positivo", afirmou.

Em relação às declarações feitas ontem pela presidente Dilma Rousseff, de que o governo pode ter demorado em reconhecer a extensão da crise econômica, o ministro disse que a afirmação foi mal interpretada.

"O que ela disse é que estamos vendo agora o tamanho da instabilidade da economia internacional, a instabilidade da China. São coisas que começaram no segundo semestre do ano passado e foram se acumulando. O que ela disse é que era pouco esperado que o petróleo saísse de US$ 100 para US$ 45 o barril", contemporizou.

Rossetto afirmou ainda que o governo está acompanhando a situação e tomando todas as medidas para proteger a economia brasileira. Nesse sentido, salientou a implementação do fórum sobre previdência, emprego e renda, prevista para o dia 2 de setembro. Além das centrais sindicais, também devem participar entidades empresariais.

"Nós vamos discutir políticas públicas para incentivar a geração de empregos e preservar a Previdência, que é um patrimônio dos trabalhadores".
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