Lá se vai metade de um ano sem fazer o que mais gosta, o que mais lhe dá prazer, o que lhe rendeu fama e sucesso. Jô, no empate do Atlético contra o Fluminense por 0 a 0, somou mais uma partida sem anotar um gol. O último foi no dia 10 de abril deste ano. Ou seja, nesta sexta (10), ele chega à marca indigesta de seis meses em branco.

O jejum de gols lhe custou a titularidade da equipe em alguns jogos e o olhar crítico da torcida. Mas, nos microfones, o camisa 7 sempre mostrou tranquilidade sobre seu drama. Após o empate no Maracanã, ele preferiu comemorar o ponto conquistado fora de casa.

"A gente veio para ganhar o jogo, mas, devido às circunstâncias, acaba defendendo muito para depois atacar. É respeitar o Flu, tem uma boa equipe. O empate aqui acaba sendo bom para a gente, é um pontinho fora de casa", disse Jô.

Levir, que se mostrou reticente com a falta de gols do seu principal atacante, demonstrou apoio e apontou os pecados do jogador: objetividade.

"São poucos os atacantes que têm a qualidade que ele tem. Agora a efetividade, a objetividade está faltando. Ele reconhece. Está se empenhando nos jogos. A gente tem um limite, mas confio nele ainda. Pode nos trazer os resultados na hora que precisarmos", disse o comandante.

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