Diego Tardelli entrou em campo ovacionado pela Massa. Nos pés dele estava depositada a esperança da eufórica torcida alvinegra.  Do outro lado, seu companheiro de Seleção Brasileira, Everton Ribeiro, não recebeu a mesma receptividade da torcida, mas pouco parecia importar com as vaias. Sua preocupação estava em conduzir seu Cruzeiro rumo ao gol. Seu papel de protagonista, no entanto, tão esperado pela China Azul, ficou só na teoria. O camisa 17 pouco produziu o que se esperava dele.    Ao contrário das últimas partidas, o meia cruzeirense iniciou o embate contra o rival posicionado pelo lado esquerdo. Mas nada fez. Inverteu sua posição com Willian, passou a aparecer um pouco mais, mas longe do que os estrelados esperavam. Trocou apenas 15 passes durante todo o primeiro tempo, sem objetividade, e não deu um chute a gol.   Na outra parte do campo, Diego Tardelli tentava levar o Atlético ao ataque. Vibrou como nunca com Luan no gol alvinegro, logo aos 8 minutos. Mas assim como Everton Ribeiro, não assumiu o papel de protagonista. Muito marcado pelos defensores cruzeirenses, Tardelli bem que tentava sair do forte bloqueio, mas não passava por uma noite inspirada.    Apesar disso, mostrou mais disposição que o camisa 17 da Raposa. Trocou 17 passes durante todo o primeiro período.  O segundo tempo começou da mesma forma. Tanto Tardelli quanto Ribeiro produziram um futebol limitado em comparação à expectativa neles depositada. O meia celeste viu ainda o Galo ampliar o marcador com Dátolo, aos 13. Tentou fazer alguma coisa ao dar seu primeiro chute a gol, mas foi substituído logo depois por Júlio Baptista.   Tardelli, por sua vez, seguia insistindo. Mas foi chutar pela primeira vez só aos 42, e obrigou Fábio a fazer grande defesa.    No fim, o atleticano revelou que jogou no sacríficio por conta de dor na coxa, mas saiu comemorando a importante vitória por 2 a 0. 

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