
A década de 90 trouxe aos brasileiros os primeiros aparelhos eletrônicos de bolso. Não falo dos celulares ou dos pagers. A febre entre as crianças eram os tamagotchis, brinquedinhos que simulavam um bichinho de estimação e que caíram no gosto do brasileiro durante um período, para desaparecer não muito tempo depois. Agora, com a já nem tão recente popularização dos aparelhos celulares, é possível relembrar o funcionamento dos monstrinhos virtuais em aplicativos feitos exclusivamente para isso. O Hoje em Dia testou alguns e apresenta um resumo do que você pode encontrar para relembrar os momentos da infância.
O “Wildagotchi”, disponível em Android e iOS, foi desenvolvido com um visual que remete ao antigo game japonês e permite ao usuário escolher o sexo e definir o mascote entre três animais: panda, gorila e lobo – lembrando até mesmo o modo como foi pensado o outro game de bolso de sucesso no Japão, o Pokémon.
Na jogabilidade, o usuário dispõe de mais recursos do que no antigo tamagotchi. O grande diferencial é a gameficação dentro do aplicativo. O animal sente a “necessidade de se divertir” e você precisa preencher a barrinha chamada “fun” para deixá-lo feliz. Cada animal tem um jogo diferente para atiçar o entretenimento do bichinho.
O jogador também pode dar um nome ao personagem, ver sua idade, seu estágio de vida e sua maturidade. O lado ruim do app é não ter uma versão em português.
Se o problema for somente língua, testamos outra evolução do tamagotchi e gostamos mais dessa, inclusive. É o “CthulhuVirtualPet” (tudo junto mesmo), também disponível em iOS e Android. A versão – disponível em português – brinca com o mitológico ser Cthulhu, criado pelo escritor H. P. Lovecraft. O monstro, que é considerado um deus na literatura, é uma mistura de cracken com dragão e alimenta-se de humanos que são seus devotos. Basicamente é esse o personagem macabro que você controlará no jogo inteiro.
Diferentemente do “Wildagotchi”, o “CthulhuVirtualPet” tem mais variações de todos os itens para criar o bichinho e até mesmo nos games internos se mostra mais sólido e criativo. Em ambos, vale o passatempo, mas o nostálgico tamagotchi dificilmente será substituído, até mesmo por ter sido um item exclusivo no seu bolso e por ter marcado uma geração.

Mas, se ainda assim, o amigo preferir relembrar integralmente o antigo brinquedo, recomendamos o “DiNostalgia Widget” (disponível somente em Android).
Diferentemente dos outros, que são aplicativos de games, esse é um widget. Você instala como tal e ele ficará sempre aberto e em segundo plano na tela principal do seu smartphone. A partir daí, basta gerenciar o monstrinho como você fazia há quase duas décadas.