Em 13 de junho de 2006, a Seleção Brasileira estreava na Copa do Mundo da Alemanha fazendo 1 a 0 na Croácia, no Estádio Olímpico, em Berlim. O time comandado pelo técnico Carlos Alberto Parreira, que tinha a base pentacampeã mundial quatro anos antes, na Coreia do Sul e Japão, era o maior favorito ao título. E esse favoritismo estava baseado na força do seu quarteto ofensivo, que ficou conhecido por "Quadrado Mágico" e que era formado por Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Adriano e Ronaldo. Referências ofensivas daquele time, o Imperador e o Fenômeno tinham como reservas Robinho e Fred. Na época, ambos tinham 22 anos.

Uma década depois da primeira vez numa Copa do Mundo - Robinho entrou em campo no segundo tempo, no lugar de Ronaldo, mas Fred ficou no banco - os dois, já veteranos, podem começar a viver uma outra história juntos.

Anunciado nesta quarta-feira (8) como reforço do Atlético, o atacante Fred, que vinha jogando normalmente no Fluminense, tem totais condições de participar do clássico de domingo, contra o Cruzeiro, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.

O jogador deve ser apresentado pelo Atlético nesta sexta-feira (10). No anúncio da contratação, o presidente Daniel Nepomuceno disse que ele estará no Independência domingo. Não se sabe ainda se para assistir ao clássico ou se para entrar em campo.

E exatamente uma década depois, Robinho e Fred podem voltar a viver uma nova história juntos. A expectativa da torcida atleticana é que o final seja diferente, pois o Brasil foi eliminado da Copa da Alemanha ainda nas quartas de final pela França, com uma derrota de 1 a 0.

O desejo é mesmo que os dois possam, juntos, repetir histórias que alcançaram separados. Robinho foi o destaque dos dois últimos títulos brasileiros do Santos, em 2002 e 2004. Com Fred aconteceu a mesma coisa no bi do Fluminense, em 2010 e 2012.

E vencer o Campeonato Brasileiro, depois de 45 anos de jejum, para a torcida do Galo será como ganhar uma Copa do Mundo.

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