Intermediário da Chacina de Unaí vai confessar um crime, diz advogado

Ezequiel Fagundes - Hoje em Dia
29/10/2015 às 09:49.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:15
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

O advogado do empresário cerealista José Alberto de Castro, acusado de ser um dos intermediários da Chacina de Unaí, declarou na manhã do terceiro dia do júri da Chacina de Unaí que o cliente dele confessará um crime.

Segundo o defensor Cléber Lopes, José Alberto vai assumir ter intermediado o assassinato do fiscal Nelson José da Silva. "Ele veio aqui para falar do que fez abertamente. Vai assumir sua responsabilidade e espera ser condenado pelo que fez. Ele não veio pedir clemência", revelou o advogado, em entrevista.

Nelson foi um dos quatro servidores do Ministério do Trabalho morto a tiros em 28 de janeiro de 2004 na área rural de Unaí, na região Noroeste de Minas.

A confissão de José Alberto será feita durante o interrogatório do réu, o que pode acontecer ainda hoje. Após essa fase, terá inicio o debate entre acusação e defesa.

Nesta quinta-feira (29) começou o terceiro dia de trabalho no tribunal do júri da Justiça Federal em Belo Horizonte.

Neste momento, os jurados assistem reportagens sobre o crime. Além de José Alberto, está sendo julgado o fazendeiro Norberto Mânica, acusado de ser um dos mandantes. O advogado de Norberto, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, solicitou que uma reportagem de TV não fosse exibida. O pedido foi indeferido pelo juiz federal Murilo Alves de Almeida.

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