(Sindibel/Divulgação)
Servidores municipais de Belo Horizonte que estão em greve há 22 dias realizaram assembleia nesta terça-feira (27) e rejeitaram a proposta da Prefeitura de BH, de reajuste salarial de 5% dividido em quatro vezes, sendo o último vencimento em dezembro de 2016. A categoria decidiu manter a paralisação por tempo indeterminado.
A reunião dos profissionais aconteceu na Praça da Estação. Após a votação, o grupo seguiu em passeata até a porta da PBH, na avenida Afonso Pena, no Centro da capital. Lá, os grevistas protestaram pelo que claassificaram como "proposta absurda". Por causa da manifestação, o trânsito segue complicado na área central da cidade. Contudo, segundo a Polícia Militar, o protesto segue pacífico.
Na segunda-feira (26), a Secretaria de Planejamento da PBH propôs aos representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindibel) reajuste de 5% parcelado em quatro vezes. A proposta foi de 1% de reajuste a partir de dezembro deste ano; 1% a partir de abril de 2016; 1,5% em julho e mais 1,5% em dezembro de 2016. Haveria, ainda, acréscimo 5% no vale-refeição, o que representa R$ 0,95.
Relembre
Os servidores municipais de Belo Horizonte entraram em greve no dia 5 de outubro. A categoria reivindica reajuste salarial e, segundo representantes do grupo, a paralisação é por tempo indeterminado.
Conforme o Sindibel, entre os profissionais que aderiram a paralisação estão garis, engenheiros, arquitetos e fiscais. Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) e alguns centros de saúde também estão fechados. Por causa da greve vários serviços já foram comprometidos.
De acordo com o sindicato, a escala mínima de atendimento está sendo mantida nos locais de urgência e emergência, como as Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e o Hospital Municipal Odilon Behrens, no Bairro São Cristóvão, região Noroeste da cidade.