Gol Seleção chama atenção, mas não agrega conteúdo

Marcelo Ramos - Hoje em Dia
13/05/2014 às 08:10.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:33
 (Marcelo Ramos/Hoje em Dia)

(Marcelo Ramos/Hoje em Dia)

Já faz um bom tempo que a Volkswagen patrocina a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Assim, o surgimento de uma linha de produtos em homenagem à seleção canarinho é tão certa como peru na noite de Natal. E tem opções para todos os gostos: Gol, Fox e Voyage ganharam o escudo da CBF.   Testamos o Gol Seleção, com motor 1.6 e câmbio manual, que tem como principais destaques a opção de pintura amarela, como no Rallye, revestimento dos bancos em alusão aos gomos de uma bola de futebol e a inscrição Seleção, detalhes em tom amarelo e novas rodas, que também se inspiraram na pelota. De resto é o mesmo Gol de sempre. Não foi dessa vez que o novíssimo motor 1.6 16v de 120 cv deu ar da graça em outras versões que não fossem as aventureiras de Gol e Saveiro.   Bom, a verdade é que o veterano EA 111 1.6 litro de 104 cv ainda é um motores mais versáteis do mercado. A unidade oferece ótimo desempenho tanto na estrada, quanto na cidade e o melhor é muito econômico. Seu consumo em trajeto citadino ficou na ordem dos 8,5 km/l, abastecido exclusivamente com álcool.    O mesmo se pode dizer da caixa de marchas, muito justa e com relações curtas, que tornam sua condução uma delícia.   A suspensão é dura, como sempre. Qualquer irregularidade é transmitida para dentro da cabine, e baques secos fazem parte do cotidiano de quem se desloca no Golzinho.    Bom, mas vale a pena investir na versão Seleção? Pois é, essa foi a pergunta logo após tivemos contato com o carrinho. A versão não agrega qualquer tipo de equipamento extra que vá além dos penduricalhos ufanistas pró-canarinho.   Para se ter uma ideia, uma unidade básica, com motor 1.6 e câmbio manual, parte de 41.450. E se o comprador quiser incluir todos os itens opcionais da lista, como ar-condicionado, volante multi-função e chamado Pacote Brasil, seu preço salta para R$ 47.692.   Por um pouco menos do que isso, é possível levar para casa a versão Highline (R$ 47.130), que oferece praticamente os mesmos itens, além de ter uma cesta de opcionais mais farta. Além disso, trata-se de uma versão destinada para quem gosta de aparecer, pois é impossível passar despercebido com esse carro.    Mas o problema é que a fama desse carro depende da seleção do Felipão, que caso faça feio na Copa ele pode virar um mico-leão amarelo!

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