Gene Simmons dá conselhos de como vencer na vida

Hoje em Dia
12/07/2015 às 08:55.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:52
 (Jason Merritt/Getty Images/AFP)

(Jason Merritt/Getty Images/AFP)

O rock também ecoa nos lançamentos do mercado editorial. Caso de “Eu, S.A”, de Gene Simmons, que tem o interessante subtítulo “Construa um Exército de Um Homem Só, Liberte Seu Deus Interior (do rock) e Vença na Vida e Nos Negócios” (Fábrica 231/Editora Rocco). Gene Simmons, você sabe, vem a ser aquele cara que assumiu o front do Kiss, grupo que passou pela capital mineira recentemente. Nascido em Israel, em 1949, o cara – batizado Chaim Weitz – cresceu nos EUA (nos subúrbios de Detroit), onde fundou a sua “empresa”.   Aos noves anos, Weitz teve uma espécie de epifania ao perceber o que uma biblioteca podia lhe oferecer. “Ali prometi a mim mesmo que me educaria e que nunca pararia de me educar”. E mais: “A razão pela qual estou lhe dizendo isso é que quero que entenda de coração que é sua responsabilidade se educar”.   GASTE POUCO, GANHE MUITO   Da autoeducação, Simmons passa para os primeiros trabalhos. E foi por aí que entendeu outra lição importante: gaste pouco, ganhe muito. Mas outras mais: “tenha as habilidades para ganhar dinheiro”, “saiba aonde ir para vender essas habilidades”. “Eduque-se”, “aprenda a lidar com as pessoas”. “Aprenda a falar bem”.   Nas páginas seguintes, Simmons se esmera para exemplificar como colocou em prática suas determinações, que trata de seguir até os dias atuais. “Ainda não compro muito para mim”. Jovem, até curso de datilografia fez, mesmo já tendo suas antenas apontadas para a música.   Foi em 1971, que Simmons diz ter se reinventado. Aliás, foi quando mudou de nome. “Quando pareceu que iria mesmo fazer parte de uma banda de rock, ficou claro para mim que nomes judaicos simplesmente não soavam bem para as massas nos EUA, ou mesmo no resto do mundo”.   INTUIÇÃO   A intuição é outro ingrediente que Simmons coloca em relevo no livro. “Não sabia nada sobre marketing e nunca tinha ouvido essa palavra”, diz, ainda ao falar sobre a ideia de adotar um nome artístico. “Mas instintivamente sabia o que funcionava e o que não funcionava sem perguntar para os outros”.   Já na estrada, outra lição apreendida de pronto. “Reparei cedo que aquele mundo no qual tinha entrado nunca foi chamado apenas de música. Sempre foi chamado de negócio da música. E show business. E indústria”. Intrinsecamente, tudo é um negócio (...) Você é um negócio. Você deveria ter um orçamento. Você deveria ter uma contabilidade. Você deveria ter um objetivo lucrativo. Eu tinha na época. E tenho agora”.   CASES   Simmons não se furta a destrinchar cases. E abre espaço para discorrer sobre as mulheres. E, bem, não dá para não dizer que as dicas do cara soam pertinentes aos tempos difíceis em curso. Sim, em vez do porra louca que sua imagem no palco poderia suscitar, temos, aqui, um senhor bem assertivo e pragmático, do tipo que aconselha a investir num plano de aposentadoria e que lembra que há certas coisas, como sapatos e bugigangas eletrônicas, que, bem, não são tão necessários assim.   Outro lançamento rocker é “Minha Vida Como um Ramone” (Editora Planeta), escrito por Marky Bell, que desfia sua trajetória pessoal até se tornar o baterista do grupo

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