Árbitro relata em súmula que presidente do Flu o chamou de 'ladrãozinho'

Estadão Conteúdo
29/10/2015 às 11:06.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:16
 (Dhavid Normando-Photocamera)

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O presidente Peter Siemsen parece não temer punições do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ofender a arbitragem. Assim como aconteceu no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, após a partida de volta, quarta-feira à noite, em São Paulo, o dirigente novamente acusou o árbitro de "roubar" seu clube.

De acordo com a súmula do árbitro Anderson Daronco, ao final da partida que classificou o Palmeiras, nos pênaltis, à final da Copa do Brasil, Siemsen foi ao túnel que dá acesso ao vestiário da arbitragem e, batendo palmas, disse ao trio de arbitragem: "Mais um ladrãozinho para o bando". De acordo com Daronco, o presidente do Flu depois repetiu a crítica.

Também o árbitro Leandro Vuaden, que trabalhou na partida do Maracanã, semana passada, reclamou em súmula ter sido ofendido por Siemsen. De acordo com o relato dele, após o jogo, quando ia em direção à zona mista escoltado pela polícia, recebeu a aproximação do presidente do Flu, que, aos gritos, o ofendeu.

"Safado, ladrão, pilantra, seu filho da puta. Fazedor de resultado. Você apita para os ricos. Eu te conheço de outros tempos, você é a vergonha da arbitragem", teria dito Siemsen na ocasião, de acordo com a súmula. O presidente do Flu foi contido pela polícia.

Nos dois jogos, o Fluminense reclamou de pênaltis mal marcados a favor do Palmeiras. No Maracanã, Gum encostou em Zé Roberto e o meio-campista desabou na área. No Allianz Parque, Wellington Silva começou a fazer falta em Gabriel Jesus fora da área, mas o atacante caiu dentro dela.
http://www.estadao.com.br

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