A Câmara dos Vereadores foi incendiada pelo embate dos vereadores Gilson Reis (PCdoB) e Pablito (PSDB), durante o pinga-fogo, na tarde desta segunda-feira (18). O motivo dos ânimos exaltados foi a votação do impeachment na Câmara dos Deputados, em Brasília, no dia anterior.
Favorável à saída da presidente, Pablito afirmou que os 367 parlamentares que votaram pelo seguimento do processo no Senado ouviram a voz das ruas. Das galerias, quem acompanhava a votação rechaçou o vereador, vaiando-o e chamando-o de golpista.
Gilson Reis rebateu. Segundo ele, os deputados que endossaram a saída de Dilma foram financiados pelo poder privado. “Assim como o senhor, já que vossa excelência foi denunciada na lista da Odebrecht”, alfinetou. O vereador do PCdoB criticou, ainda, o senador Aécio Neves, que segundo ele, seria padrinho político de Pablito. “(sic)Me estranha muito a sua opinião sobre democracia. A sua e a do seu padrinho, oito vezes denunciado na Lava Jato”, disparou.
Pablito voltou ao microfone para esclarecer que as doações da Odebrecht foram declaradas e estão dentro da Lei. “Eu prefiro estar do lado político de Aécio, que é íntegro, do que ao lado de Genoíno, José Dirceu, que estão na Papuda”, retrucou.
Por Tatiana Moraes