Miriam Leitão participa do "Sempre um Papo" e autografa romance e obras infantis

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
05/08/2014 às 08:11.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:39
 (João Cotta)

(João Cotta)

“Os passarinhos quase pediram (risos) para que eu escrevesse por eles – e sobre eles”, brinca a jornalista e escritora Míriam Leitão, referindo-se à sua primeira incursão na literatura infantojuvenil, “A Perigosa Vida dos Passarinhos  Pequenos” (Rocco, 2013). Bem, o tempo provou que os passarinhos estavam imbuídos de razão. Tanto que o livro ganhou o selo de “altamente recomendável” da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. “E eu, ganhei, da FNLIJ, o prêmio de ‘Autora Revelação’ de Livro Infantil”, diz Míriam, que chega a BH nesta terça-feira (5), não só para autografar a citada iniciativa, como sua nova investida nesta seara, “A Menina de Nome Enfeitado”.    No encontro, dentro do projeto “Sempre um Papo”, a partir das 19h30, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537), com entrada franca; ela também vai falar sobre “Tempos Extremos”, seu primeiro romance (Editora Intrínseca).   Sobre essa estreia em particular, Míriam conta que tem vivido fortes emoções. “Toquei em dois temas que sempre me mobilizaram, a ditadura e a escravidão. Me deixei levar pelos personagens e escrevi de uma forma inteiramente diferente do que faço no meu cotidiano de jornalista. Foi uma experiência arrebatadora. A história se passa em Minas, por isso torço muito para que os mineiros apreciem”, confessa ela, assumindo que já vem se debruçando sobre um outro título.   “Tenho lido, estudado, entrevistado e escrito muito”, diz Míriam, sobre sua rotina (ou a falta de), lembrando que se impôs a pensar sobre o futuro do Brasil em conversas com “especialistas e pessoas desconhecidas com histórias marcantes”.   Voltando a falar sobre a experiência com os leitores mirins, Míriam conta que muitos fatos a levaram a essa vereda. “Fui uma criança leitora, e esse universo da literatura infantil foi fundamental na minha formação. Retornar a ele como escritora foi natural, principalmente quando virei avó e passei a contar histórias aos meus netos. A reserva que tenho em Minas compôs a atmosfera (do primeiro livro)”.   Sim, Míriam fez questão de comprar um pedacinho de terra em seu estado natal “para plantar árvores e sonhos”.   Eu e Sérgio Abranches, meu marido, junto com minha equipe (principalmente o sobrinho, Elmar Filho), temos trabalhado muito para a preservação do Mata Atlântica. Já plantamos 32 mil mudas de espécies nativas. Fizemos uma Reserva Particular do Patrimônio Natural. Dois ornitólogos mineiros do ‘Aves Gerais’ ajudam no monitoramento das aves e a resposta é que sim, elas estão seguras por lá. E cantam muito para enfeitar a nossa vida”.

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