Foliões recorrem às cachoeiras para recuperação das energias

Pedro Rotterdan - Enviado especial do Hoje em Dia
12/02/2013 às 08:44.
Atualizado em 21/11/2021 às 00:56
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

As águas geladas das cachoeiras do Parque Estadual Biri Biri, em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, foi a alternativa dos foliões para amenizar o forte calor durante o Carnaval. Todos os dias pessoas se aglomeram para renovar as energias, fazer passeios em família e muitas pessoas consideram as águas como a melhor parceira para espantar a ressaca. Márcia Maria Medeiro aproveitou a tarde ensolarada para um passeio com filhos, genro, nora e netos. “Um dos meus filhos mudou para cá e eu decidi chamar a família para vir visitá-lo. Mas não poderia vir sozinha, trouxe a outra filha e a família dela para aproveitar também. Ficar com quem a gente gosta e num lugar lindo como esse, não tem nada que pague”, disse a matriarca.   Um grupo de amigos da Baixada Santista (SP) usou a água como aliada para repor as energias gastas nos três primeiros dias de folia. Apesar das águas das cachoeiras Sentinela e dos Cristais estarem geladas, o descanso estava garantido. É a primeira vez que eles visitam o Carnaval da Cidade.    Lugar lindo   “Aqui é lindo e com os amigos fica ainda melhor, mesmo com essa água fria. Assim a gente fica novinho em folha e pronto para aproveitar os dois dias de festa. Impressionante, todas as dores somem”, disse Aleida Lima.   Já o folião de Brasília, Mozart Antunes afirma que o melhor do mergulho na água fria é acabar com a ressaca. “Não tem jeito. Acabamos bebendo demais e no outro dia não somos ninguém e não queremos nem pensar em bebida. Mas depois de um bom e demorado mergulho, fiquei pronto pra mais uma noite de farra”, afirmou.   Tranquilidade   Enquanto a maioria das pessoas nadavam, bebiam e brincavam, militares do Corpo de Bombeiros estavam de olhos atentos para preservar a segurança dos banhistas. Uma área mais alta da Cachoeiras dos Cristais precisou ser isolada para que os foliões não tentassem saltar do local, segundo o soldado Rodrigo Alexandre.   “É um ponto atrativo porque é alto e muitos tentam pular. Mas o que as pessoas esquecem é de olhar se a água é rasa ou não, se tem pedra. Então foi melhor a gente impedir a chegada desses locais”, disse o bombeiro.   O soldado afirma que esse ano as pessoas estão mais tranquilas durante o banho nas cachoeiras de Diamantina, já que não houve registros graves de afogamentos.   Leia a matéria completa na Edição Digital

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