Médicos da Prefeitura de Belo Horizonte realizam paralisação por 24h

Sara Lira - Hoje em Dia
01/06/2015 às 09:29.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:18

Médicos da rede municipal fazem paralisação nesta segunda-feira (1º). Apenas serviços de urgência e emergência nas Unidades de Pronto Atendimento (Upa) e o Hospital Odilon Behrens funcionam. A recomendação do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed) é que centros de saúde permaneçam fechados.

Os servidores reivindicam propostas da prefeitura com relação à reajuste salarial e recomposição de carreira. De acordo com o médico e diretor de comunicação do Sinmed, André Christiano dos Santos, as negociações acontecem desde fevereiro deste ano, mas até o momento, o executivo não apresentou medidas concretas.

“A prefeitura só fez proposta de recomposição de carreira, mas não concordamos. Sobre o reajuste salarial, nos foi dito que temos que esperar até o fim de agosto para que a prefeitura avalie as contas e responda se será possível conceder o aumento. Ou seja, até o momento a proposta real é de aumento zero pois não temo garantias de que irá acontecer”, enfatizou.

Os médicos também exigem melhores condições de trabalho, como garantia de materiais básicos para atendimento à população, equipes completas de trabalho, remédios e melhoria do sistema de informação. Atualmente BH conta com cerca de 3 mil médicos na rede municipal, de acordo com o Sinmed.

Ainda nesta segunda, às 19h, a categoria se reúne em assembleia para definir os rumos do movimento. “Vamos avaliar o dia e se haverá novas paralisações. Vai depender de como a prefeitura vai responder”, explicou.

GREVE

Desde o último dia 20 de maio servidores de outros setores da Prefeitura estão em greve. Além do reajuste de 25% no salário, eles pedem ampliação do valor do ticket alimentação, entre outros itens da pauta entregue em março à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), os trabalhadores acumulam uma perda salarial de 8,5%. Até meados do próximo ano, estipula-se que esta perda chegue a 17%.

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