Mais do que oferecer novas atrações culturais para Belo Horizonte e região metropolitana, o objetivo das administrações municipal e estadual passa a ser também organizá-las de forma que o turista possa tirar o máximo proveito de seu passeio.   Lançado no início da Copa do Mundo, com distribuição gratuita nos principais espaços de cultura, o “Guia das Artes” apresenta uma nova forma de apresentação dos equipamentos culturais, agrupados em seis rotas.   O turista passa a ficar, assim, mais cônscio das opções de passeio próximas ao ponto onde está – e as quais muitas vezes acabaria não visitando por puro desconhecimento. Basta lembrar que ao redor da Praça da Liberdade, por exemplo, estão nada menos que 15 atrações (outras cinco abrirão em breve), como o Arquivo Público ou o Cine Belas Artes. “O guia reflete o crescimento de uma produção cultural muito latente envolvendo espaços públicos e privados”, destaca Eliane Parreiras, titular da Secretaria de Estado da Cultura, que está à frente da publicação ao lado da Prefeitura de Belo Horizonte e do Instituto Sergio Magnani.   “É resultado de um pensamento conjunto voltado para a cultura. E esperamos que não só o turista se beneficie dele, mas também o mineiro, de uma forma a redescobrir a cidade. Muita gente não tinha a dimensão disso como regiões de atividades culturais”, afirma Eliane.     115 EQUIPAMENTOS   São 115 opções espalhadas pelas rotas Circuito Cultural Praça da Liberdade, Circuito Centro, Zona Cultural Praça da Estação, Circuito Afonso Pena, Pampulha Patrimônio Cultural e Trilha das Artes – única a envolver o entorno de BH, como Brumadinho e Nova Lima.   A secretária salienta que a falta de opções na região metropolitana não significa atraso cultural nessas localidades. “Há outros roteiros que não estão destacados no guia porque não têm uma estruturação como se vê na capital”, observa, frisando que atualizações serão feitas nas próximas edições.

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