Em jogo de cinco gols, Cruzeiro vence o Campinense e segue na Copa do Brasil

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
05/05/2016 às 23:33.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:44
 (Washington Alves/Lightpress)

(Washington Alves/Lightpress)

Dever de casa feito. Assim pode ser traduzido o duelo do Cruzeiro contra o Campinense, nesta quinta-feira (5), no Mineirão. No jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil, os mineiros venceram os paraibanos por 3 a 2, com gols de Allano, Arrascaeta e Willian, e avançaram na competição. Em partida morna no Gigante da Pampulha, a Raposa esteve eliminada nos primeiros 45 minutos, mas na volta do intervalo precisou de apenas quatro minutos para ressuscitar-se no torneio.

Com um time reserva em campo, já que prioriza o Estadual e uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro, o time de Campina Grande resistiu enquanto pôde e não vendeu barato a classificação ao tetracampeão da Copa, comandado pelo interino Geraldo Delamore.

Na semana que vem, o Cruzeiro inicia a segunda fase contra o Londrina. Caso vença a partida no Sul do país, o time mineiro avança novamente na competição.
 

O jogo

A eliminação nas semifinais do Campeonato Mineiro e a dificuldade em encontrar um novo técnico refletiram nas arquibancadas do Mineirão. Com 10.200 presentes no Gigante da Pampulha, o time celeste precisou se desdobrar para não ficar pelo caminho na primeira fase da competição Nacional.

Buscando o ataque desde o primeiro minuto de jogo, a Raposa mineira tentou surpreender a Raposa paraibana e sair na frente do placar, já que o empate sem gols, como aconteceu na primeira partida em Campina Grande, levaria o duelo para os pênaltis.

Aos 17 minutos, veio a recompensa. Aproveitando cruzamento do lateral-direito Lucas, estreante da noite, o atacante Allano empurrou a bola de cabeça para o fundo das redes e colocou o Cruzeiro em vantagem.

Mantendo a pressão, o clube mineiro tentou ampliar o marcador, mas foi surpreendido no final da primeira etapa. Aos 39, o Campinense chegou ao gol de empate. Após uma arrancada do meia Filipe Ramon, o atacante Adalgiso Pitbull recebeu a bola e, com um toque sutil, superou o goleiro Fábio, deixando tudo igual na Pampulha.

Com este resultado, o clube paraibano voltaria para casa com a classificação para a segunda fase.

Segundo tempo

Na volta do intervalo, pressionado pelo empate, o Cruzeiro novamente tomou partido das ações e se atirou ao ataque. Aos 4 minutos, o argentino Arrascaeta aliviou o clima e recolocou o time celeste em vantagem. Em cobrança de falta, ele superou a barreira armada pelo goleiro Gledson e não deu chances ao goleiro, nascido em Almenara, interior de Minas.

Chegando casualmente ao ataque, o Campinense não fazia o goleiro cruzeirense sujar o uniforme. O Cruzeiro, por sua vez, também tentou mostrar o poderio ofensivo, mas quase não encontrava brechas na defesa rubronegra.

Numa delas, aos 30 minutos, Willian "do bigode" teve competência e ratificou a classificação celeste para a segunda fase. Em contra-ataque rápido, ele recebeu a bola e, livre de marcação, tocou na saída do goleiro rival.

A resposta veio aos 43. Num chute cruzado, sem dar chances a Fábio, Pitbull novamente deixou o dele em Minas Gerais. Apesar do gol, já era tarde demais. A classificação estava nas mãos da Raposa mineira.

Se aventurando na área adversária, o goleiro Gledson acabou sendo expulso aos 47 minutos. Para evitar o gol do argentino Pisano, o camisa 1 deu um carrinho e fez a falta na entrada da área. Como as três alterações já haviam sido feitas, o atacante Reginaldo Júnior acabou calçando as luvas. Na cobrança da falta, a bola ficou na barreira e poupou o novo arqueiro de mostrar serviço.

Ficha Técnica:

CRUZEIRO

Fábio; Lucas, Bruno Viana, Bruno Rodrigo e Sánchez Miño; Henrique (Bruno Ramires), Lucas Romero, Arrascaeta (Pisano), Élber e Allano (Rafael Silva); Willian TÉCNICO: Geraldo Delamore (interino)

CAMPINENSE

Gledson; Everaldo, Jairo (Joadson), Tiago Sala e Danilo; Magno, Filipe Ramon, Renatinho (Tiago Pedra) e Roger Gaúcho (Chapinha); Adalgiso Pitbull e Reginaldo Júnior TÉCNICO: Francisco Diá

GOLS: Allano, aos 17, e Adalgiso Pitbull, aos 39 minutos do primeiro tempo; Arrascaeta, aos 4, Willian, aos 21, e Adalgiso Pitbull, aos 41 minutos do segundo tempo

CARTÕES AMARELOS: Henrique, Romero e Rafael Silva; Chapinha, Joadson e Renatinho

CARTÃO VERMELHO: Gledson

ARBITRAGEM: Bruno Arleu de Araújo, auxiliado por Luiz Cláudio Regazone e Silbert Faria Sisquim

PÚBLICO: 10.200 pagantes

RENDA: R$ 171.587,50

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